Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Recessão nos EUA não seria das maiores, diz ex-vice do Banco Mundial

Com o Fed ameaçando o crescimento para conter preços, economista aponta maior resiliência da economia em comparação com o passado

Por Felipe Erlich 5 jul 2022, 15h52

O aumento da chance de recessão nos Estados Unidos vem criando rugas e fazendo nascer cabelos brancos em muitos investidores. Em junho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) mencionou um caminho cada vez mais estreito para escapar da recessão, enquanto o Bank of America colocou sua probabilidade para o ano que vem em temerosos 40%. Dando um passo adiante, muito se especula sobre a natureza do possível fenômeno. O economista Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial e membro do Policy Center for the New South, afirma que uma recessão definitivamente seria menos intensa que em momentos passados.

Canuto faz uma comparação com a crise financeira de 2008, quando a economia estava mais frágil e o endividamento das famílias americanas mais elevado. Sobre outra grande crise, a de 1973, o economista afirma que a inflação estava mais arraigada na economia e apresentava maior expectativa de aumento, mesmo que o recente choque das commodities seja comparável ao da época. “O Fed tem consciência da importância da batalha e que tem que mostrar ser capaz de ganhar. Se perder, as consequências serão danosas”, diz Canuto.

Canuto relaciona o longo período de inflação baixa nos EUA nas últimas décadas à credibilidade que o Federal Reserve (Fed) conquistou ao lidar com a alta de preços no início dos anos 1980. Agora, com a credibilidade da instituição ameaçadas, o Fed está disposto a sacrificar o crescimento econômico para domar os preços, como expressado pelo presidente do banco em conferência do Banco Central Europeu na semana passada. Apesar da ameaça ao PIB, o economista destaca que os juros, que considera estar num patamar bastante baixo, poderiam subir sem causar um grande estrago na economia como o de 2008, com falência de grandes empresas.

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.