PEC dos Precatórios que muda teto é a grande incógnita
VEJA Mercado: investidores estão de olho nas articulações em Brasília na PEC que muda o teto de gastos
VEJA Mercado | Abertura | 03 de novembro.
O pós-feriado vai começar quente nos mercados. As articulações já estão a todo vapor na Câmara dos Deputados para a PEC dos Precatórios. O presidente da Câmara, Arthur Lira, tenta conseguir quórum para a votação que garanta votos suficientes para a aprovação da proposta. Como se sabe, Brasília costuma ficar vazia em semanas de feriadões e isso pode comprometer o resultado da PEC, que por alterar a Constituição precisa de quórum qualificado. Se não conseguir aprovar a PEC, que parcela pagamento de precatórios e ajusta a correção do teto de gastos, não haverá orçamento suficiente para as emendas parlamentares já que o Auxílio Brasil tem a alternativa de ser aprovado via crédito extraordinário. Na semana passada, o número de deputados na casa já fez com que Lira acabasse adiando a votação.
Além disso, o mercado também pode repercutir hoje a ata do Copom que revela que os diretores do Banco Central chegaram a considerar a possibilidade de aumentar ainda mais os juros do que 1,5 ponto percentual em função do risco fiscal. Os investidores também estarão atentos ao banco central americano, o Fed, que deve anunciar o calendário de início do programa de redução de compra de títulos.