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Os recuos petistas que aliviam o mercado após dias de tensão

Ministro-chefe da Casa Civil e futuro presidente da Petrobras buscam esclarecer as intenções do governo em meio a ruídos internos

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 11h13 - Publicado em 4 jan 2023, 16h34

Empossado no último domingo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive seu terceiro pregão da bolsa de valores nesta quarta-feira, 4. Apenas nos dois primeiros dias de atividade da B3, o índice Ibovespa caiu cerca de 4,5% na esteira de sinalizações mal recebidas pelo mercado. Entretanto, a bolsa se recupera – em alta de 1% às 16:30 – após acenos do alto escalão petista, em uma tentativa de realinhar o discurso do governo e acalmar ânimos. Neste terceiro dia de pregão, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT) e o futuro presidente da Petrobras, o também petista Jean Paul Prates, deram declarações com efeito calmante a quem se preocupa com as finanças do Estado e os resultados da estatal.

A fala conferida por Rui Costa desautorizou seu colega Carlos Lupi (PDT), que comanda a pasta da Previdência. O pedetista se referiu à Reforma da Previdência de 2019 como “antirreforma” e indicou a intenção de revê-la. Após uma conversa entre Lula e Costa sobre a questão, o presidente o autorizou a corrigir a mensagem. Assim, Costa disse que esse tipo de proposta não está sendo analisada e reiterou que é Lula quem bate o martelo sobre esse tipo de política, transparecendo a busca do presidente por uma maior centralização de decisões em um governo de coalizão. A fala de Lupi foi, inclusive, comentada pelo idealizador da reforma, Henrique Meirelles, em conversa com o Radar Econômico.

Já Prates procurou esclarecer suas intenções em relação à Petrobras, ainda nebulosas para boa parte do mercado. Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, o petista foi capaz de dar uma nova guinada aos papéis da estatal. As ações, que afundaram quase 10% nos dois primeiros dias úteis de governo, negociavam em alta de 4% às 16:30. Em suas declarações, o petista disse que os preços praticados pela petrolífera devem permanecer em linha com padrões internacionais apesar da revisão de cálculo. Além disso, explicitou que não haverá intervenção direta do governo nos preços.

Sobre casos como o envolvendo Carlos Lupi e Rui Costa, Lula irá aproveitar a primeira reunião que fará com todos os seus 37 ministros para balizar o discurso do governo. Segundo Costa, Lula dirá que qualquer proposta de ministros acerca de reformas deve passar primeiro pela Casa Civil e depois pelo próprio Lula. O encontro do primeiro escalão ocorrerá na manhã da próxima sexta-feira, 6, no Palácio do Planalto.

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