Em entrevista ao Jornal Nacional, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez importantes acenos ao mercado e à responsabilidade fiscal, segundo empresários ouvidos pelo Radar Econômico. Representantes do Produto Interno Bruto (PIB) ouvidos pela coluna classificam que a elevação de seu candidato à vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e as criticas à gestão de Dilma Rousseff (PT), principalmente em relação aos movimentos para administrar artificialmente o preço dos combustíveis, foram sinalizações de que Lula não repetirá os erros de sua sucessora na Presidência da República.

Os acenos em relação à “previsibilidade” foram interpretados por esses empresários como um aceno à responsabilidade fiscal. “Previsibilidade é porque ninguém pode ser pego de surpresa com mudança do governo. E a estabilidade é para que os empresários do Brasil e os estrangeiros saibam que podem fazer investimento aqui dentro”, afirmou Lula. O ataque a Jair Bolsonaro em relação ao controle do Orçamento e a sinalização ao diálogo perante o cenário internacional também agradaram empresários.

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