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O equívoco de um Nobel de Economia sobre a inflação

Economista renomado admite que errou sobre o impacto da política econômica nos preços, antes minimizando seu risco

Por Felipe Erlich 22 jul 2022, 15h46

Laureado com o Nobel de Economia, Paul Krugman publicou um artigo nesta semana em que reconhece ter errado em sua previsão sobre os rumos da inflação americana. Em entrevista à Bloomberg em março de 2021, Krugman descartou a possibilidade dos estímulos promovidos pelo governo do país no combate à pandemia ocasionarem no descontrole da inflação. Na ocasião, mencionou o caso das décadas de 1970 e 1980, dizendo que o país não chegaria em um patamar inflacionário semelhante. Passado pouco mais de um ano, foi justamente o que aconteceu. A alta de preços nos Estados Unidos está em mais de 9% ao ano, um recorde de quatro décadas.

Com os números desbancando claramente a antiga tese do economista, surgiu a oportunidade para que se retratasse. Na edição de quinta-feira, 21, do The New York Times, Krugman refletiu sobre seu equívoco. Quanto ao pacote de 1,9 trilhão de dólares em estímulo do governo, acreditava que o auxílio dado aos cidadãos seria em sua maior parte poupado, não gasto em consumo. Também pensava que o auxílio dado a estados e municípios seria gasto de maneira mais gradual, ao longo de vários anos.

Apesar de seus erros quanto ao pacote trilionário, Krugman aponta as disrupções causadas pela pandemia, mudanças de hábitos de consumo, a guerra na Ucrânia e os lockdowns chineses como fatores mais relevantes para os preços. Tratando-se de movimentos globais, explicariam melhor a inflação, que atinge o mundo todo, não apenas os EUA.

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