O assunto que deve esquentar o mercado em julho, e não é Petrobras
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Depois de amargar uma queda de quase 12% em junho, a bolsa deve entrar de cabeça nas eleições a partir de julho, pelo menos é isso o que espera uma parte do mercado financeiro. “Faltam apenas três meses para as eleições, e a partir de agora os candidatos vão começar a divulgar os pontos mais concretos de seus planos de governo e indicar os possíveis nomes de uma eventual gestão. Embora o mercado já conheça bem os dois líderes nas pesquisas, algumas indefinições precisam ser resolvidas, e vão mexer na bolsa e no dólar em julho”, avalia Alexandre Espirito Santos, economista-chefe da Órama Investimentos.
Em meio ao aumento na temperatura do assunto “eleição”, os investidores vivem dias de terror em função da inflação, dos juros e do risco cada vez maior de uma recessão global ainda em 2022. Por conta de todo esse estresse, o cenário eleitoral ainda não começou a ser precificado. “Não houve tempo e nem espaço para as eleições nas últimas semanas por causa do furacão que passou pelo mercado. A eleição ainda não está em foco, e deve provocar mais volatilidade quando esquentar”, diz Fabrizio Velloni, da Frente Corretora. Ou seja, apertem os cintos.
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