MP recomenda a Pedro Guimarães combater assédio sexual na Caixa
Procuradoria instaurou inquérito depois de caso que foi à Justiça no Rio Grande do Sul
O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul fez uma recomendação oficial ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para que em 90 dias elabore uma campanha publicitária para prevenção e enfrentamento ao assédio sexual no banco, que inclua regras de conduta a respeito do assédio sexual nas normas internas do banco, com canais de comunicação para denúncia, além de incluir o assunto como tema prioritário em treinamentos, cursos e palestras. A recomendação publicada no diário eletrônico do Ministério Público Federal do último dia 09 de fevereiro diz que ela serve para prevenir responsabilidades e evitar demandas judiciais. Quem assina o termo é o procurador Fabiano de Moraes. O documento é resultado de um inquérito que foi instaurado na procuradoria depois que a Caixa foi condenada a pagar uma indenização de 1,2 milhão de reais por danos morais coletivas pela prática de assédio moral e sexual ocorridos nos departamentos do banco na Serra Gaúcha. O caso foi para a Justiça em 2019.
Em nota, a Caixa informou que já cumpre as recomendações do Ministério Público e que aprimorou seu canal de denúncias em junho de 2020, prometendo aos funcionários sigilo e correto processamento de denúncias internas, e também informa que todo empregado do banco hoje deve participar da ação educacional sobre Ética e Conduta na Caixa, da reunião anual sobre Código de Ética na sua Unidade, bem como assinar o Termo de Ciência de Ética, por meio dos canais internos, além de o banco investir em cartilhas.
*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.