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Mercado concentrado? A defesa dos bancos sobre “lucrar demais”

Febraban alega que outros setores apresentaram rentabilidade superior à dos bancos e defende que concentração de mercado está em queda

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2022, 16h08 - Publicado em 7 out 2022, 12h29

Mesmo com o Pix, o lucro dos bancos somou 132 bilhões de reais em 2021, cifra 50% maior em relação a 2020. Em um momento eleitoral em que se debate o lucro das instituições financeiras e se disputa a chancela de “pai” do Pix, os bancos decidiram se defender. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que a rentabilidade do setor bancário não é excepcional, que não está desalinhada em relação a outros setores da economia brasileira e que já teve relevância bem maior em outros anos. “Entre as mil maiores empresas do Brasil, conforme levantamento anual do Valor 1000, os bancos ficaram em 18º lugar na rentabilidade setorial no ano de 2021, ou seja, outros 17 setores foram bem mais lucrativos que os bancos. Além disso, a última vez que os bancos brasileiros ficaram dentre os cinco setores mais rentáveis da economia, exatamente na quinta posição, foi em 2005, há 17 anos”, relata a entidade, em estudo.

Além disso, a Febraban defende que a concentração bancária diminuiu consideravelmente nos últimos anos em função da perda de participação dos principais bancos públicos vis-à-vis o ganho de mercado pelos bancos privados, cooperativas e fintechs. Os banqueiros ainda alegam que outros setores, como os de mineração, petróleo e celulose, apresentam concentração bem superior à dos bancos. “Quando se analisa a concentração das diferentes linhas de crédito, observa-se elevada heterogeneidade. As linhas mais concentradas são as que possuem forte presença do setor público (imobiliário, rural e investimentos). Por outro lado, as linhas com maior presença dos bancos privados são caracterizadas como de baixo ou médio grau de concentração”, finalizam.

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