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Magalu, Via e Americanas: o que falta para o varejo voltar a decolar?

VEJA Mercado: varejo tem percorrido linha tênue perante efeitos macroeconômicos do país

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2022, 17h54 - Publicado em 28 set 2022, 13h28

Magazine Luiza, Via e Americanas, as três maiores varejistas do país listadas em bolsa, amargam perdas de 80% em suas ações em relação às suas máximas históricas de menos de dois anos atrás. Os 12 aumentos consecutivos na taxa Selic, para o atual patamar de 13,75% ao ano, ajuda a explicar o fenômeno, mas agora que o ciclo de altas se encerrou e a inflação começa a dar sinais de desaceleração, o que falta para o varejo voltar a decolar na bolsa? Os analistas da Genial Investimentos tentam explicar. Na visão deles, as duas leituras de deflação no Brasil em julho e agosto, assim como os sinais de resiliência do PIB brasileiro e a queda no desemprego para os menores níveis desde 2015, fizeram os investidores diminuírem suas exposições nos setores de commodities para fazer alocação de recursos em teses de ciclo doméstico, como o varejo.

Os papéis do Magalu, por exemplo, quase dobraram de preço nos últimos três meses – ainda que a régua estivesse muito baixa. De toda forma, fatores como o rendimento das famílias ainda emperram uma retomada mais robusta como a observada em meados de 2020. “Apesar da progressão na queda da taxa de desocupação, entendemos que o indicador traz um alívio apenas de curto prazo. Em nossa opinião, o rendimento médio dos trabalhadores não está sendo acompanhado do crescimento. Isso pode ser explicado, em parte, pelo alto nível de informalidade ainda presente na economia brasileira”, avaliam.

Além disso, a expectativa é de que a Selic comece a cair apenas no segundo semestre de 2023 e, até lá, a concessão de crédito deve ser limitada. “Nossa estimativa é de uma desaceleração nas concessões de créditos para as carteiras das varejistas, fruto de uma política mais cautelosa no controle de inadimplência em meio a esse cenário, e uma margem líquida bastante pressionada pelo aumento do custo de captação”, escrevem. Ainda assim, a Genial recomenda a compra da Americanas, mas se mantém neutra para Magalu e Via. O recente aumento nas parcelas do Auxílio Brasil para 600 reais deve possibilitar um maior repasse de preço de produtos, beneficiando a recomposição de margens das companhias.

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