Justiça cria embaraço para que conselheiros da Americanas alienem bens
Decisão torna público que alienações de bens feitas pelos conselheiros podem ser questionadas no futuro
Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo criou um embaraço para a alienação de bens por parte de conselheiros da Americanas durante o trâmite do processo. A pedido do Bradesco, o juiz Mário Chiuvite Filho determinou que os conselheiros “não alienem seus bens e/ou praticarem qualquer ato de esvaziamento patrimonial e/ou fraude que possa frustrar a satisfação alegado do crédito”. Na prática, a determinação da Justiça inibe a venda de ativos por parte dos conselheiros Carlos Alberto de Souza, Pedro Carvalho de Mello, Peter Edward Cortes, Marsden Wilson, Ricardo Scalzo e Vicente Antonio De Castro Ferreira, tornando público que alienações de bens que os conselheiros fizerem podem ser questionadas judicialmente no futuro.
Ainda há pedidos do Bradesco, que detém créditos de aproximadamente 4,7 bilhões de reais, em duas outras ações, para que os acionistas Beto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles e os conselheiros de administração sejam proibidos de alienar seus bens.
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