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Falta de testes para Covid-19 nas farmácias não preocupa, diz Abrafarma

Em entrevista ao Radar Econômico, presidente da associação descarta adotar medida mais rígida para a realização de testes para o coronavírus

Por Felipe Mendes Atualizado em 13 jan 2022, 12h18 - Publicado em 13 jan 2022, 11h42

A escassez de testes para identificação da Covid-19 nas farmácias não é algo que preocupa o setor. Na quarta-feira, 12, a maior rede de drogarias do país, a Raia Drogasil, suspendeu o agendamento de testes para a enfermidade por falta de estoque do produto. Para Sergio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma, entidade que representa os interesses do segmento farmacêutico, o “panorama não é generalizado”.  A associação identificou que entre os dias 3 e 9 de janeiro, as drogarias do país registraram volume recorde de testagem e de casos positivos no país. Foram 482 mil atendimentos no período, com 145.673 diagnósticos positivos para o vírus.

“A gente teve de março a maio de 2021 um grande pico de testagens em farmácias. Naquela época, chegamos a bater 360 mil testes feitos por semana. Depois, com o avanço da vacinação e a redução de casos, essa testagem foi caindo gradualmente. Em novembro, bateu 100 mil testes em uma semana, com uma taxa de casos positivos baixíssima, de 7%”, diz Mena Barreto. “Mas, com a chegada da variante ômicron e dessa síndrome gripal em dezembro, tivemos uma alta muito rápida de novo, o que nos levou a registrar 480 mil casos em uma semana, a semana de maior volume desde o início do monitoramento no país”.

Ele afirma que não irá recomendar que só se realize testes em casos graves ou sintomáticos nas farmácias brasileiras. “A Abramed, na área de laboratórios, está recomendando que as empresas só foquem nos casos graves e sintomáticos para fazer os testes. Nos hospitais também. Mas nós não podemos fazer uma recomendação generalizada dessas”, reitera. Segundo o executivo, a escassez se deu pelo momento de recesso na indústria farmacêutica e pelo avanço inesperado da transmissão do vírus no país em dezembro, mas ele acredita que a oferta deve se normalizar nas próximas semanas.

A entidade identificou, ainda, que nas últimas semanas houve um aumento na venda de remédios antivirais e antibióticos no país e disse que medicamentos sem eficácia comprovada para Covid-19 continuam em alta em farmácias das regiões Norte e Nordeste.

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