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Dólar fica acima de R$ 5 por toda a semana e exterior enquadra a bolsa

Alta de juros global é a maior preocupação dos investidores, que ampliam cautela com o mercado

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h23 - Publicado em 7 out 2023, 10h06

VEJA Mercado | Fechamento da semana | 2 a 6 de outubro

O dólar foi negociado acima da cotação de cinco reais ao longo de toda a última semana, fato que não ocorria desde março, consolidando o patamar elevado em reflexo da atual conjuntura externa. A moeda americana começou a semana cotada a 5,04 reais e encerrou a sexta-feira em 5,16 reais. Trata-se de uma alta de 2%, o exato oposto do desempenho do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, na semana — que caiu 2,06% no período. A alta do dólar tem como pano de fundo a incerteza sobre o futuro econômico dos Estados Unidos, onde a crescente relação entre. dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB), um mercado de trabalho aquecido e pressões inflacionárias criam um clima desafiador.

Em resposta à dificuldade de contingenciar a escalonada dos empregos e dos preços, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, deve tende a praticar juros elevados por mais tempo — o que culmina na valorização da renda fixa americana e, em consequência, do dólar e no derretimento de ativos de maior risco. Como aponta pesquisa da XP Investimentos divulgada nesta semana, os investidores brasileiros consideram as altas taxas de juros ao redor do mundo como o maior risco para o mercado de ações, com 36% das respostas. O risco fiscal no governo brasileiro, que gerou temores ao longo do ano, ficou em segundo plano, com 20%.

Em linha com esse contexto desafiador, a XP reduziu sua projeção de pontos para o Ibovespa em 2023, caindo de 133 mil pontos para 128 mil pontos. “Temos o risco de que os preços mais altos de energia possam reacelerar a inflação”, escreveram os analistas em meio a alta global do petróleo, hoje cotado a cerca de 85 dólares o barril — 6,8% acima do início do ano. Outro dado recente que contribui para o temor inflacionário global diz respeito ao mercado de trabalho americano. Cerca de 336 mil empregos foram criados nos EUA em setembro, quase o dobro dos 170 mil esperados pelo mercado, segundo relatório do governo local divulgado na sexta-feira, 6. O número monumental é sintoma da economia ainda aquecida que o Fed, com sua taxa de juros, pena para resfriar.

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