Consenso em Davos é de que Trump será eleito, diz economista-chefe do Itaú
Ele comparou os sistemas políticos americano e brasileiro e afirmou que as críticas ao número de partidos no Brasil são excessivas
![Former US President Donald Trump leaves Trump Tower for Manhattan federal court for the second defamation trial against him, in New York City on January 17, 2024. Writer E. Jean Carroll is seeking more than $10 million in damages in the civil trial, alleging that Trump defamed her in 2019 when he was president and she had just come out with her allegation, saying she "is not my type." This is separate to a civil case last year where another New York jury found Trump liable for sexually assaulting Carroll in a department store dressing room in 1996 and subsequently defaming her in 2022, when he called her a "complete con job." (Photo by Charly TRIBALLEAU / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/01/000_34FM9D4.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, afirmou que o consenso durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, é de que o ex-presidente Donald Trump será eleito em uma eleição polarizada e “difícil” neste ano contra o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. “Em Davos, acho que o consenso era de que o ex-presidente Trump deve ganhar, mas de forma muito difícil”, disse ele durante o Brazil Economic Forum, realizado por VEJA e o Lide.
Ele comparou os sistemas políticos americano e brasileiro e afirmou que as críticas ao número de partidos no Brasil são excessivas, já que a polarização eleitoral não se reflete em pautas discutidas no Legislativo. “O pluripartidarismo impede que a polarização eleitoral para cargo Executivo se replique no Congresso e a agenda de reformas siga avançando, o que não acontece nos Estados Unidos, onde as discussões são travadas”, afirmou.