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Bolsa fecha a semana estável marcada por rating e problemas na Petrobras

Vale também deu dor de cabeça ao mercado com queda nos lucros; atenção se volta ao Banco Central

Por Felipe Erlich 29 jul 2023, 12h10

O Ibovespa, principal índice do mercado financeiro, encerrou a semana com um saldo estável de -0,03%, após operar entre perdas e ganhos no período. Tendo avançado nos primeiros pregões em meio a um otimismo sobre a conjuntura econômica, o indicador levou um duro golpe na quinta-feira, 27, o que o fez devolver todos os ganhos da semana. Na ocasião, os papéis da Petrobras e da Vale — as companhias com mais peso na bolsa — caíram cerca de 5,6% e 2%, respectivamente. Apesar disso, o Ibovespa mantém o patamar de 120 mil pontos, que conquistou pela primeira vez no ano no final de junho.

A petroleira preocupou seus acionistas com seus números de produção e vendas no segundo trimestre de 2023. O número de barris de petróleo importados no período aumentou substancialmente em comparação com 2022, indo de 7 mil para 52 mil, e, com o preço praticado no país defasado em 73 centavos por litro frente ao exterior, desenha-se um cenário em que a estatal consumiria seu caixa subsidiando o produto. A Vale, por sua vez, apresentou um lucro trimestral 78% inferior ao dos mesmos meses do ano anterior. A cifra foi de pouco mais de 4 bilhões de reais, contra uma expectativa de mercado de 10 bilhões de reais.

Apesar dos tropeços na bolsa, a semana consolidou bons ventos para a conjuntura econômica do país. A agência de risco Fitch Rating elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, na quarta-feira, 26. O Brasil havia sido rebaixado para a categoria BB- em 2018, mas após esforços em prol de reformas estruturantes, o país colhe frutos. “O Brasil está caminhando para obter grau de investimento”, diz Alex Lima, estrategista-chefe da Guide Investimentos, ao VEJA Mercado. O governo federal, naturalmente, comemorou a conquista. “Fico feliz que, em seis meses de trabalho, sinalizamos para o mundo que o Brasil é o país das oportunidades de geração de bem-estar, emprego e renda e de oportunidades” disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Para ficar no radar do mercado, a próxima quarta-feira, 2, será marcada por um provável corte na taxa Selic pelo BC. O relaxamento da política monetária, em face da desaceleração constante da inflação é amplamente aguardada no mercado e, especialmente, no governo federal, que fez dos juros seu principal alvo retórico quando o assunto é economia. Não se sabe, no entanto, se o corte deliberado pela autoridade monetária será de 0,25 ou 0,5 ponto percentual, como apontado por reportagem de capa de VEJA da última semana. De todo modo, espera-se que o corte na taxa — hoje em 13,75% ao ano — contribua para o barateamento do crédito e, por consequência, para a atividade econômica.

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