Aumento na gasolina faz brilharem os olhos dos acionistas da Petrobras
VEJA Mercado: reajustes podem elevar a distribuição de dividendos pela companhia
VEJA Mercado | Abertura | 12 de janeiro.
O velho dilema do aumento da gasolina veio à tona mais uma vez. Na última terça-feira, 11, a Petrobras anunciou o primeiro reajuste nos combustíveis em 2022. Nas refinarias, o diesel ficou 8% mais caro, a 3,61 reais o litro enquanto a gasolina subiu 4,85%, a 3,24 reais o litro. Combustíveis mais caros podem representar um caixa mais gordo para a companhia e elevar a distribuição de dividendos para os acionistas, por exemplo. “A Petrobras será uma das maiores pagadoras de dividendos em 2022. Sempre que os combustíveis sobem, cresce a expectativa para que os balanços venham mais robustos”, avalia Rodrigo Friedrich, chefe de renda variável da Renova Invest. “Os reajustes também tranquilizam o mercado, pois mostram que não há interferência política nos preços da companhia”, finaliza.
De certa forma, sempre que há reajuste nos combustíveis, as ações da estatal tendem a engatar uma alta. Na terça-feira, subiram 3% no pregão. Resta saber se o papel terá forças para negociar novamente no azul nesta quarta-feira. Ontem, a valorização de 3,3% do petróleo brent no mercado internacional, a 83,5 dólares o barril, ajudou a alavancar as ações da empresa. A expectativa dos analistas é de que o preço da gasolina, e dos demais combustíveis, sigam nos holofotes, e em franca ascensão em 2022.
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