Às vésperas das eleições, o que os candidatos de SP falam sobre saneamento
Candidatos em São Paulo citam universalização, mas sem detalhes
A GO Associados realizou uma análise dos planos de governo dos principais candidatos à prefeitura de São Paulo, cidade que ainda tem um elevado índice de perda de água e está 15 p.p. abaixo dos 90% de coleta de esgoto prevista na meta do novo marco do saneamento. “Analisando os programas de governo dos candidatos à prefeitura, todos citam de maneira geral a importância de atingir a universalização, mas faltam detalhes de como fazê-lo”, diz o economista Gesner Oliveira, autor do estudo.
O programa do Datena (PSDB) não menciona diretamente a universalização, porém destaca para o cumprimento de contratos e o programa “Córrego limpo”; Guilherme Boulos (PSOL) menciona o saneamento básico no programa, sem citar a universalização; Marina Helena (Novo) menciona a universalização como um objetivo, mas com foco em parcerias público-privadas para garantir a expansão da rede; Pablo Marçal (PRTB) não trata da universalização e sugere a realização de mutirões para aumentar a coleta de esgoto; Ricardo Nunes (MDB) cita a universalização dos serviços de saneamento, que deverão constar no Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) para o período 2024-2029; e Tabata Amaral (PSB) não aborda diretamente a universalização, mas fala em expandir os serviços com foco em atingir áreas vulneráveis e melhorar a qualidade de vida das populações periféricas.