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A temperatura da privatização da Sabesp na Faria Lima

VEJA Mercado: governador eleito de São Paulo projeta privatizar estatal em até dois anos

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2022, 12h42 - Publicado em 12 dez 2022, 12h41

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pretende iniciar os estudos de privatização da Sabesp assim que assumir o cargo, em janeiro, e concluir o processo em até dois anos. O novo governador estima que a companhia pode valer cerca de 60 bilhões de reais – contra a atual avaliação de mercado na casa dos 38 bilhões. No mercado financeiro, a expectativa é grande por uma desestatização nos mesmos moldes da capitalização realizada pela Eletrobras. Para o Credit Suisse, o projeto pode contar com importantes apoios de prefeituras. “Considerando as eleições municipais em 2024, acreditamos que um formato de privatização semelhante ao da Eletrobras seria atraente, em que fundos são criados para remunerar ou compensar os municípios por novos contratos de concessão, ganhando o apoio de alguns prefeitos para obter recursos para seus mandatos futuros”, avaliam os analistas do banco.

Além dos eventuais apoios municipais, ter maioria na Assembleia Legislativa é fundamental para o sucesso da privatização. Na visão do Credit, o governador eleito tem maioria na casa e deve conseguir passar o projeto. “Os partidos que apoiaram a eleição de Freitas representam cerca de 55% das cadeiras na Assembleia. Além disso, um total de 583 prefeitos (de 645) são de partidos aliados. Consequentemente, acreditamos que o novo governador provavelmente receberá o apoio necessário para aprovar a privatização”, concluem.

Se o otimismo pela privatização da Sabesp é alto por um lado, o desempenho das ações tiveram um baque na última semana. Os papéis acumulam perdas de 8% nos últimos 10 dias depois de Tarcísio indicar que pretende nomear o ex-diretor de Fomento do Ministério da Infraestrutura, André Salcedo, para a presidência da estatal. Salcedo trabalhou no BNDES antes de passar pelo ministério e foi alvo da Operação Bullish, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, por suspeita de gestão fraudulenta. Ainda não há confirmação da indicação.

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