A maldição de uma joia valiosa entregue a sócio de Eike Batista
Incumbido de salvar falência de empresa de Eike, Pedro Guimarães ganhou um presente que teve um fim, no mínimo, inusitado
Em 2021, enquanto tentava angariar recursos para evitar a falência de sua mineradora, a MMX, o ex-bilionário Eike Batista aproximou-se de Pedro Pinto Guimarães, fundador e CEO da gestora Rubicon. Incumbido da missão de encontrar potenciais investidores para a mineradora, incluindo o fundo chinês CDIL, Guimarães viajou para Londres, onde fez contato com diversos empresários. Um deles, um investidor israelense chamado Yossi, resolveu presentear Guimarães com um diamante avaliado em mais de 1 milhão de dólares em um outro encontro, em Dubai. Após retornar ao Brasil, o sócio de Eike entregou a joia a sua esposa. Certo dia, meses depois desta viagem, o ex-bilionário vestiu seu casaco de piloto de lancha, com o qual foi campeão mundial, e dirigiu-se a um Shabat, organizado por um empresário judeu em um apartamento em Copacabana, no Rio. No local, Eike encontrou-se com Yossi, que promoveu uma sessão mediúnica, e ao avistar o broche junto à esposa de Guimarães, proferiu que o diamante estaria trazendo “azar” e “muita energia negativa”. E decidiu tomá-lo de volta ali mesmo. Quem conhece o episódio diz que o sócio de Eike foi usado como ‘mula’ para trazer a pedra valiosa ao Brasil. Sensação ruim ou não, fato é que a MMX teve sua falência decretada meses depois na Justiça.