A gritante desigualdade de gênero na bolsa de valores
VEJA Mercado: apenas 3 das 447 empresas listadas na B3 são presididas por mulheres
O Dia Internacional da Mulher é uma data importante que ressalta as conquistas históricas de mulheres, mas que também liga o sinal de alerta para a enorme desigualdade de gênero que ainda paira no mundo inteiro. Na bolsa de valores, não é diferente. Apesar dos avanços nos últimos anos, a participação de mulheres em cargos de alto escalão ainda é ínfima em relação aos homens. De acordo com um levantamento da XP Investimentos, apenas quatro das 447 empresas listadas na bolsa possuem uma mulher como CEO – menos de 1%. Além disso, apenas 15% dos conselhos dessas companhias são compostos por pessoas do sexo feminino, e 7% são presididos por mulheres. Para efeito de comparação, os números nos Estados Unidos são melhores. Ainda que estejam distantes do ideal, a desigualdade nos EUA é menor. Cerca de 10% das empresas listadas no S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas americanos, são administradas por mulheres. A participação nos conselhos é de 32%, enquanto 14% destes são presididos por mulheres.