A empresa que se salvou de mais uma sessão nervosa da bolsa
VEJA Mercado: cresce o otimismo sobre futuro da Cielo
A Cielo, empresa de serviços financeiros que atua sobretudo no segmento de maquininhas de cartão, foi uma das pouquíssimas empresas que se salvaram de mais um pregão nervoso na bolsa de valores brasileira. As especulações em torno de uma possível indicação do ex-ministro Aloizio Mercadante para a Petrobras ou o BNDES estressaram o mercado nesta segunda-feira, 12. O Ibovespa fechou em queda de 2%, aos 105.343 pontos. A Cielo, contudo, navegou na contramão e fechou o dia em alta de 2,5%. O banco suíço UBS publicou um relatório nesta segunda em que recomenda a compra das ações da empresa por seus clientes. A leitura é que, apesar do cenário macroeconômico desafiador para o ano de 2023 em função dos altos patamares de juros e inflação, a companhia deve se beneficiar de um aumento no número de transações de cartões de débito e pré-pago por causa de uma regulamentação anunciada pelo Banco Central. “Acreditamos em uma expansão adicional de ganhos e margens, que deve ser impulsionada principalmente pela expansão adicional do rendimento do cartão”, avalia o UBS. No acumulado do ano, os papéis da Cielo sobem 101%.