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A dor de cabeça comum entre Lula e Bolsonaro

Relação entre renda média e carga tributária é atípica no Brasil, evidenciando distorção em sistema que os principais candidatos prometem reformar

Por Felipe Erlich Atualizado em 12 ago 2022, 19h47 - Publicado em 12 ago 2022, 10h22

Considerando 185 países com indicadores analisados pelo Banco Mundial, nenhum com renda igual ou inferior à do Brasil possui uma carga tributária tão elevada, com apenas países europeus de maior renda tendo impostos como fatia maior do PIB. É o que aponta um levantamento do Our World in Data, projeto atrelado à Universidade de Oxford, indicando a ineficiência do Estado brasileiro em transformar sua arrecadação em melhora no nível de renda da população. Segundo os dados, o PIB per capita brasileiro era de menos de 15 mil dólares por ano e a arrecadação de impostos representava mais de 34% de toda a produção nacional em 2019. Os países latino-americanos com renda maior que a brasileira, caso do México, Argentina, Chile e Uruguai, possuem tributação menor que a do Brasil, oscilando entre 13% e 31,5% de seus PIBs.

Alvo de inúmeras críticas, o desenho do sistema tributário é tido como um problema a ser resolvido tanto por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto por Jair Bolsonaro (PL), principais candidatos à Presidência. Em encontro com empresários na última terça-feira, 9, Lula afirmou que uma reforma de tributos seria prioritária em seu governo. “Tem que ser logo. Se a gente deixar para amanhã, a gente não faz nada”, disse. Bolsonaro e seus aliados também batem na tecla da reforma, mas o fazem desde a última campanha, e mesmo assim a promessa não foi cumprida em mais de três anos de governo.

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