A dívida é compatível com nossa capacidade de pagá-la, diz CEO da RiHappy
VEJA S/A: Thiago Rebello afirma que o problema da dívida era o perfil de curto prazo para o pagamento e que contas estão equacionadas
VEJA S/A | episódio 16.
Fundada em 1988, a RiHappy consolidou sua posição como principal loja de brinquedos do país com a aquisição, em 2012, da PBKids, até então sua principal concorrente. A operação transformou a tradicional empresa em uma gigante do setor, com mais de 270 lojas espalhadas pelo Brasil e mais de 3 000 colaboradores. Mas a expansão cobrou seu preço. A dívida do grupo chegou a 289 milhões de reais após a pandemia. Em 2023, a RiHappy renegociou o débito com os bancos, que vencia no final daquele ano, e alongou o prazo de pagamento. Paralelamente, o fundo americano Carlyle aportou 75 milhões de reais na empresa para equalizar o fluxo de caixa. Thiago Rebello, presidente da RiHappy, é o convidado desta edição do VEJA S/A e fala sobre a capacidade da empresa em honrar com essas dívidas, as mudanças do setor de varejo, em crise, e a concorrência de e-commerces asiáticos, como Aliexpress e Shopee.