A bomba orçamentária que vem da Receita, do BC e da Polícia Federal
VEJA Mercado: situação do governo só vai se agravando já que não tem Orçamento para reajustes; nos EUA se fala em mais juros
VEJA Mercado | Abertura | 19 de abril
Os investidores estão atentos à situação do governo federal com os servidores que só se complica a cada dia. Operação padrão na Receita Federal, apagão de dados do Banco Central com a greve dos servidores e agora os policiais federais ameaçando movimentos por conta das promessas de reajustes não cumpridas. O governo chegou a sinalizar que em vez de reajustar só policiais, daria um reajuste linear de 5%. Não agradou ninguém, muito menos os policiais que tinham a promessa de ter 1,7 bilhão do reais do Orçamento para reestruturar e dar reajuste à categoria, o que responderia por um aumento de até 30% nos salários.
Agora em vez dos 5%, já se fala em um reajuste um pouco maior. O problema é de onde tirar esse dinheiro. Para dar o reajuste de 5%, seriam necessários 12 bilhões de reais do Orçamento. Se for mais… Assim como todo brasileiro, os servidores federais também sentiram o efeito da inflação, que corroeu de forma generalizada os salários. A bomba orçamentária está nas mãos do Paulo Guedes.
Mas o cenário internacional também está no radar. Nos Estados Unidos, alguns dirigentes do Banco Central já começam a falar em aumentar os juros mais do que se esperava já na próxima reunião. Juros mais altos nos Estados Unidos, significa menos dinheiro para os outros países. Na China, os lockdowns seguem, mas o governo anunciou ajuda a determinados setores.
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