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Negócios, Mercados & Cia
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WhatsApp e Telegram: o que bancos e fintechs têm feito contra as fake news

Os dois aplicativos de mensagens viraram porta de entrada para a propagação de mensagens falsas, e isso cresceu depois da quebra de dois bancos nos EUA

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 abr 2023, 16h14 - Publicado em 17 abr 2023, 12h00

As fake news envolvendo o mercado financeiro correm soltas no WhatsApp e no Telegram, dois dos aplicativos de mensagens mais utilizados pelos brasileiros. E se tornaram um problema crescente na era da informação trocada em tempo real, com impacto particularmente significativo quando se trata de bancos digitais e fintechs. No Brasil, o WhatsApp é usado por 99% dos usuários de celular – algo em torno de 200 milhões de pessoas.

Exemplos recentes não faltam. No rastro da quebra do Silicon Valley Bank e do Signature, nos Estados Unidos, mensagens falsas têm circulado colocando em xeque a solidez financeira de algumas fintechs no país e “recomendando” a transferência de dinheiro para outras instituições financeiras. Outras falam em fraudes bancárias e invasão de contas dos clientes – tudo mentira. Mas muitos clientes correram para sacar os seus investimentos e perderam dinheiro na troca. No caso das instituições financeiras, essas mensagens têm o potencial de afetar significativamente sua reputação e credibilidade, e elas dependem da confiança dos clientes para manter seus negócios.

Nesse cenário, o mercado financeiro tem feito o que pode. Iniciativas de educação e conscientização de clientes têm sido usadas para combater a propagação de notícias falsas. Informações em sites, apps de cada instituição ou mesmo mensagens por e-mail para clientes são algumas das ações contra fake news disseminadas por WhatsApp e Telegram. Algumas instituições também investem em novas tecnologias de segurança para proteger as contas de seus clientes contra possíveis ataques. Os bancos digitais contam com equipes com 50 a 60 profissionais especializados em fraude e cibersegurança. E esse número tende a crescer ainda mais, segundo especialistas ouvidos por esta coluna.

Outras abordagens para lidar com o problema das fake news passam pelo uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina para detectar e filtrar mensagens suspeitas. Essas tecnologias permitem que as empresas identifiquem rapidamente as mensagens falsas e as bloqueiem antes que se espalhem ainda mais. Parcerias com empresas especializadas também tentam monitorar a presença on-line da marca e identificar possíveis ameaças à sua reputação.

O uso de aplicativos de mensagens preocupa, especialmente, por se tratar de uma rede de comunicação que pode envolver grupos fechados com mais de uma centena de participantes. Enfim, na terra do faroeste digital, cada um se vira como pode.

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