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Neuza Sanches

Por Neuza Sanches
Negócios, Mercados & Cia
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Drex: confusão com criptomoeda?

Banco Central brasileiro anunciou o nome do real digital; especialistas chamam a atenção para a diferença com os ativos cripto

Por Neuza Sanches
Atualizado em 8 ago 2023, 12h13 - Publicado em 8 ago 2023, 12h30

O Banco Central anunciou que o real digital já tem nome: vai se chamar Drex, e a expectativa é de que os testes com clientes tenham início entre o fim de 2024 e o início de 2025. Boa notícia para quem aposta na tecnologia e na diversificação dos meios de pagamentos. Mas especialistas ouvidos pela coluna já preveem que haverá certa confusão na cabeça dos usuários entre o real digital e as criptomoedas. Isso porque são conceitos relacionados às moedas digitais, mas que possuem diferenças importantes.

Para ficar claro: o Drex será uma versão eletrônica da moeda oficial do Brasil, emitida e regulada pelo Banco Central, seguindo as normas estipuladas pelo Conselho Monetário Nacional. Já os criptos são ativos descentralizadas, isto é, não são regulados por uma autoridade central. Aqui estão outros detalhes que diferenciam os dois tipos de moedas:

Moedas digitais:

  • As moedas digitais são formas de dinheiro que existem apenas em formato eletrônico, sem uma representação física.
  • Elas podem ser emitidas por instituições financeiras, como bancos centrais, e são reguladas por autoridades governamentais.
  • Exemplos de moedas digitais incluem o dinheiro eletrônico utilizado em transações bancárias e o Pix, sistema de pagamentos instantâneo no Brasil.

Criptomoedas:

  • As criptomoedas são um tipo específico de moeda digital que utilizam criptografia para garantir a segurança das transações e controlar a criação de novas unidades;
  • Elas são descentralizadas e não são emitidas ou reguladas por uma autoridade central, como um banco central;
  • Exemplos de criptomoedas incluem o Bitcoin, Ethereum e Litecoin; e
  • Diferentemente do real digital, as criptomoedas possuem um valor de mercado volátil e podem ser utilizadas para transações anônimas.

Para melhor entendimento, especialistas defendem a realização de uma grande campanha de esclarecimento envolvendo o BC e os bancos públicos e privados. Alguns bancos centrais de países desenvolvidos, como os da Suécia, China e Estados Unidos, também estão desenvolvendo suas próprias moedas digitais. A chinesa já está em fase de testes e vem sendo apontada, até aqui, como um exemplo a ser seguido por outros países.

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