Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Terceira via travará guerra no Senado para derrubar projetos de Bolsonaro

Senadores querem manter independência e barrar projetos eleitoreiros; PSD será o fiel da balança

Por Josette Goulart 5 ago 2021, 10h55

Enquanto tudo parece caminhar bem e a toque de caixa na Câmara dos Deputados, onde o presidente Arthur Lira tem domínio da cena e consegue garantir maioria para aprovar o que quiser, a terceira via se articula fortemente nos bastidores para derrubar os principais projetos de Bolsonaro que chegarem ao Senado. Isso inclui a famigerada reforma do imposto de renda, a reforma administrativa, a reforma eleitoral, a dos precatórios. Vai valer atrasar votação, atrasar relatórios, sentar nos projetos. O governo aposta suas fichas de articulação no senador Ciro Nogueira (PP), que agora é o ministro-chefe da Casa Civil. Mas o problema no Senado é que, diferentemente dos deputados na Câmara, que são mais dependentes dos partidos e das emendas de Orçamento de Lira, os senadores são donos dos seus mandatos, boa parte não estará disputando as eleições no ano que vem e viram na CPI da Covid a bandeira da independência.

Publicamente eles não vão admitir, porque não é popular, mas qualquer projeto que faça malabarismos no Orçamento para liberar recursos eleitoreiros a programas de renda, por exemplo, vai ter dificuldades para passar. Sem contar os projetos como o do voto impresso. Segundo diversos articuladores ouvidos pela coluna, o fiel da balança é o PSD. Junto com o Podemos, o PSD mostrou seu  poder em votações como a da Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Medida Provisória da Eletrobras, que levaram o governo a suar para conseguir maioria. A bancada do partido tem 11 senadores e o presidente do partido, Gilberto Kassab, faz assédio público para filiar o  presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, hoje no DEM. Kassab coloca o nome de Pacheco como candidato a presidente da República e pode usá-lo como moeda de troca para conseguir uma candidatura a vice em chapa até mesmo com o PT. 


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.