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Por que a Ultrapar, dona do Ipiranga, não lucrou tanto com gasolina cara?

VEJA Mercado: explicação está na margem de distribuidoras e postos

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2021, 18h56 - Publicado em 4 nov 2021, 18h56

A Ultrapar divulgou os resultados do terceiro trimestre do ano — e os números ficaram longe de agradar os analistas. O lucro de 374 milhões no período foi 35% maior frente a 2020, mas o EBITDA de 939 milhões de reais ficou 12% abaixo das estimativas do BTG Pactual, por exemplo. A operação da companhia foi fortemente pressionada pelos postos Ipiranga, segundo os analistas do banco. Mas por que o posto não deu tanto lucro mesmo com o litro da gasolina chegando a 7 reais em muitos estados do país? A explicação está nas margens. Os distribuidores, como o Ipiranga, não são os donos postos, mas apenas distribuem a gasolina para os verdadeiros administradores daqueles estabelecimentos. Acontece que uma gasolina mais cara pressiona a cadeia como um todo, porque a reação dos consumidores é imediata. Com isso, a margem tanto dos distribuidores quanto dos donos dos postos é pressionada para evitar um repasse ainda maior aos clientes, e os resultados vêm menores que o esperado. Prova disso que é a Ultrapar reduziu a projeção de EBITDA da operação do Ipiranga para 2021 justamente em função das margens mais apertadas. No fim das contas, gasolina a 7 reais é ruim até para quem distribui e comercializa o combustível.

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