Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Victor Irajá
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

J&F aposta as fichas na suspeição do árbitro para manter Eldorado

Juíza que suspendeu transferência da empresa para a Paper Excellence ainda vai ouvir os argumentos dos indonésios

Por Josette Goulart Atualizado em 26 mar 2021, 09h53 - Publicado em 25 mar 2021, 16h07

Apesar de ter conseguido uma decisão que suspendeu a transferência da Eldorado Brasil para o grupo indonésio Paper Excellence, a J&F Investimentos ainda precisa convencer a juíza do caso que deve manter a liminar. Isso porque a juíza Renata Maciel disse que ainda vai ouvir os argumentos da Paper para manter ou não sua decisão. A transferencia de 100% da Eldorado estava prevista para começar a partir desta quinta-feira, 26, depois que a J&F perdeu uma arbitragem com os indonésios. Mas a Justiça pode postergar a disputa.

A J&F está apostando suas fichas no argumento de que um dos árbitros era suspeito para julgar o caso.  Anderson Schreiber não teria informado que teve uma ligação anterior com os advogados da Paper, do escritório Stocches & Forbes. No pedido para anular a arbitragem, a empresa de Joesley Batista apresentou documentos que mostram que Schreiber e Stocches despachavam em escritórios que ficavam nos mesmos endereços, tanto no Rio quanto em São Paulo, entre os anos de 2013 e 2016. E que em 2018, poucos meses antes de começar a arbitragem, assinaram petições em conjunto em acordos judiciais para clientes em comum. 

O Radar Econômico ouviu dois advogados especializados em arbitragem e que atuam como árbitros em casos diversos. Um deles diz que o argumento é potencialmente bom desde que o vínculo seja suficientemente forte para ou acabar com a imagem de independência do árbitro ou ter gerado um dever de informar. Já o outro advogado acredita que o argumento é fraco porque mesmo que os advogados fossem sócios não haveria o dever de informar, portanto, não haveria suspeição. 

Leia também:

  • Pesquisa mostra que brasileiro subestimou a pandemia e culpa Bolsonaro.
  • Bolsonaro marcha firme para impor agenda ideológica no ensino.
  • Em busca do tempo perdido, UE vai restringir exportações de vacinas
  • Brasil ainda perde tempo em debates sobre a falsa dicotomia entre saúde e economia.
  • Ministério da Infraestrutura: governo espera arrecadar R$ 10 bilhões com pacote de concessões.
  • STF se prepara para julgar uma ação decisiva para a quebra de patentes.
  • O futuro incerto de Sergio Moro depois da derrota no STF.
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.