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Em dia de alívio, Ibovespa avança e volta à casa dos 110 mil pontos

Costura de acordo por precatórios e menor preocupação com Evergrande fazem mercado deslanchar nesta terça-feira

Por Felipe Mendes Atualizado em 21 set 2021, 18h22 - Publicado em 21 set 2021, 18h04

VEJA Mercado | Fechamento | 21 de setembro.

A despeito do polêmico discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos, a terça-feira, 21, foi marcado por alívio no mercado de capitais. Depois de dias de tensão com o colapso da incorporadora chinesa Evergrande, com dívidas acumuladas em mais de 300 bilhões de dólares, investidores mundo afora entenderam que o calote dos chineses não deve surtir efeito parecido com o que foi com a falência do banco de investimento americano Lehman Brothers, em 2008. Isso melhorou o apetite ao risco. No Brasil, o Ibovespa reagiu e fechou em alta de 1,29%, cotado a 110.249 pontos. Nos EUA, a Nasdaq valorizou-se 0,22%, enquanto os índices Dow Jones e S&P 500 obtiveram leves perdas. O dólar, por sua vez, terminou o dia cotado a 5,286 reais, uma queda de 0,84%.

Para além do temer envolvendo a incorporadora chinesa, investidores brasileiros estão de olho na saúde fiscal do governo. Nesse sentido, o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve reunido com os líderes do Congresso, Arthur Lira, presidente de Câmara; e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, para traçar caminhos para os precatórios sem romper o teto de gastos. “O mercado recebeu, com alívio, as notícias de que as conversas do ministro Paulo Guedes com o Legislativo para resolver essa questão dos precatórios estão andando”, disse o economista Pablo Spyer, sócio da XP Inc. “Fora isso, o minério de ferro e o petróleo voltaram a subir”.

A tendência, no entanto, é de que a volatilidade siga imperando no mercado, já que a quarta-feira, 22, é dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve optar por mais uma alta na taxa básica de juros, a Selic. No mercado, fala-se em um novo avanço de 1 ponto percentual como forma de conter a disparada da inflação no Brasil. No mesmo dia,  o banco central americano, o Federal Reserve, devem anunciar a manutenção dos juros entre 0% e 0,25% ao ano.

No âmbito corporativo, a expectativa de retomada do setor de turismo impactou positivamente os papéis da CVC, que registrou a maior alta da bolsa brasileira nesta terça-feira: 6,5%. A Lojas Americanas, que anunciou um programa de contratação para suas lojas, avançou 4,94% no pregão. A terceira maior alta do dia foi da Cogna, que registrou um avanço de 4,18%. Dentre as perdas, a IRB Brasil foi a de maior destaque: -1,84%. A resseguradora foi seguida por SulAmérica (-1,74%) e Raia Drogasil (-1,16%), respectivamente.

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