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Desdenhada pelo governo, Pfizer negocia vacina com Espírito Santo e Paraná

Laboratório anunciou nesta sexta que está próxima de receber permissão de uso emergencial nos Estados Unidos

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2020, 11h21 - Publicado em 16 out 2020, 11h20

A Pfizer anunciou nesta sexta-feira, 16, que poderá ser liberada para usar sua vacina contra a Covid-19 em caráter emergencial ao fim de novembro, nos Estados Unidos. Por lá, o laboratório possui um acordo para entregar de 100 milhões a 500 milhões de doses de seu imunizante entre o fim de 2020 e 2021. Por aqui, não há qualquer acordo com o governo brasileiro para entregar as primeiras doses da vacina. Contudo, estados negociam com a empresa para receber uma parte da produção. O que está mais avançado é o Espírito Santo, segundo uma fonte ligada às negociações contou ao Radar Econômico. Outro estado que negocia é o Paraná, mas o acordo é mais difícil porque o governo local quer que a tecnologia seja transferida para o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

A transferência de tecnologia é justamente o que travou a negociação entre governo federal e Pfizer. A companhia americana não deseja fazer essa transferência, diferentemente do que acontecem com a vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fiocruz, e a chinesa Sinovac, que possui acordo com o Instituto Butantã, de São Paulo. Os acordos que foram fechados pela Pfizer com outros países latino-americanos, como Chile, México e Costa Rica compreendem importação direta dos imunizantes. Para o Brasil, a proposta é de que as doses sejam importadas diretamente dos Estados Unidos e há a promessa de que comecem a ser entregues este ano ainda.

Apesar de não haver acordo e sequer uma negociação em andamento com o governo federal, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, comemorou o avanço do desenvolvimento da vacina da Pfizer. Após a empresa anunciar a possibilidade de liberação do uso em um mês, Faria publicou o fato em uma rede social. A vacina da Pfizer, que utiliza uma tecnologia complexa de modificação do RNA mensageiro, deve ser a primeira a ser produzida por uma empresa privada.

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