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Ciro Nogueira ou Paulo Guedes?

VEJA Mercado: expectativa é de que mercados continuem reagindo ao risco fiscal com o anúncio do Bolsa Família fora do teto

Por Josette Goulart Atualizado em 20 out 2021, 09h11 - Publicado em 20 out 2021, 09h09

VEJA Mercado | Abertura | 20 de outubro.

Nem a notícia de que o anúncio do novo Bolsa Família fora do teto de gastos havia sido adiado deu alívio ao mercado ontem. A bolsa caiu mais de 3% e o dólar subiu a próximo de 5,60 reais. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmou no fim da tarde aos repórteres do jornal Valor que o Bolsa Família será fora do teto e acrescentou: “O mercado já precificou isso”, referindo-se ao derretimento de ontem. A dúvida é: será? Ou ainda vem mais pancadaria? Os investidores já notaram que o ministro da economia Paulo Guedes não está no comando e parte da sua equipe deve debandar porque não quer fazer nada fora do teto. Fontes de Brasília já diziam ontem que, na Austrália, o ministro não era mais ministro.

A questão agora é como o governo vai viabilizar juridicamente o Orçamento de parte do Bolsa Família a 400 reais. Como informou o Radar Econômico ontem, a solução estudada é criar um Orçamento de Guerra para sequelas da pandemia. O argumento é de que apesar de a crise sanitária já estar contida, a pandemia deixou um rastro de fome, desemprego e inflação alta mundial, o que justificaria um novo orçamento para catástrofe. O Orçamento de Guerra foi incluído na legislação no ano passado e prevê o uso de recursos fora do teto de gastos. Esta solução foi encontrada porque o governo sabe que terá dificuldades aprovar uma PEC dos precatórios ou reforma do imposto de renda para ter recursos extras para o Bolsa Família, já que todos os congressistas sabem que será usado com fins eleitorais. Precatórios e imposto de renda são assuntos meio etéreos para a população e fica fácil para o Congresso recusar. Já uma medida provisória que dá auxílio para quem está em situação de miséria, fica difícil rejeitar. Essa pelo menos é a aposta do governo.


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