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Atriz vai à Câmara defender animais – e ataca nordestinos

Alexia Dechamps estava presente à audiência pública sobre a prática de vaquejada e afirmou a manifestantes: "Já pagamos o Bolsa Família de vocês"

Por Da redação
Atualizado em 26 out 2016, 19h39 - Publicado em 26 out 2016, 16h36

A atriz Alexia Dechamps participou na terça-feira de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a prática da vaquejada, recentemente proibida pelo Supremo Tribunal Federal. Defensora dos animais, Alexia deu mostras de que não dedica respeito similar aos seres humanos. Dirigindo-se aos nordestinos que defendiam a vaquejada na sessão, afirmou: “Calem a boca que nós já pagamos o Bolsa Família de vocês”.

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Após a declaração, a sessão foi tomada por discussões e manifestações contrárias à fala da atriz. O deputado Domingos Neto (PSD-CE) protestou em plenário e exigiu providências contra o comportamento de Alexia. “Toda a bancada nordestina foi cruelmente atingida pela afirmação da convidada. Não podemos ficar calados com o que aconteceu aqui hoje”.

No último dia 6 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou inconstitucional a prática de vaquejada no país por estar relacionada a maus-tratos de animais.

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Por meio de sua assessoria de imprensa, a atriz divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira em que diz que repudia “a atitude do deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), de atribuir a mim palavras desrespeitosas contra o povo nordestino durante audiência pública sobre a regulamentação da vaquejada”. Segundo Alexia Dechamps, o deputado foi oportunista e se aproveitou “de um falso embate com uma pessoa pública, atriz profissional, para conseguir mídia fácil e destacar-se diante de seu eleitorado”. Ela defende que o Nordeste “mude a cultura” da vaquejada.

Sobre a menção ao Bolsa Família, Alexia Dechamps disse que “no Nordeste, de onde provinha a maior parte dos vaqueiros lá presentes, existem outras atividades como pesca, turismo e lavoura, além do Bolsa Família, que poderia amparar os mais necessitados. Lembrei que a região é que mais tem inscritos no programa do governo federal. Se o auxílio existe, sustentado pelos impostos que eu e todos os brasileiros pagamos, para socorrer pessoas sem renda suficiente, deve ser utilizado para casos extremos como o que discutíamos”. A atriz afirma que seus argumentos foram deturpados.

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