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‘Dilma+impeachment’ explode nas redes sociais

Menção à saída da presidente do cargo aumentou 873% em relação a janeiro

Por Pieter Zalis Atualizado em 24 Maio 2016, 16h10 - Publicado em 9 mar 2015, 13h29
Dilma fala em cadeia de rádio e TV no Dia Internacional da Mulher - 08/03/2015
Dilma fala em cadeia de rádio e TV no Dia Internacional da Mulher – 08/03/2015 ()

Nos últimos trinta dias, nenhuma palavra foi tão associada à presidente Dilma Rousseff nas redes sociais quanto impeachment. No mês passado, a combinação entre o nome dela e o termo que significa a retirada constitucional de um presidente do poder teve um aumento de 873% em relação a janeiro no microblog Twitter, segundo levantamento feito pela consultoria Bittes – foram mais de 120 000 menções. O principal motivo, conclui a análise da empresa, foi o escândalo do petrolão. Petrobras, a empresa pilhada pelos aliados da presidente, é o segundo termo mais citado com a dupla Dilma+impeachment, atrás apenas de Lula, o antecessor e padrinho político da petista.

A onda de menções ao impeachment nas redes sociais se avoluma à medida que se aproxima o dia 15 de março, data em que estão programadas manifestações em várias cidades do país para pedir a saída da presidente. Já existem ao menos 33 eventos marcados no Facebook, com mais de 1 milhão de confirmações – mesmo petistas estimam que ao menos 100 000 pessoas podem ir às ruas apenas em São Paulo.

Neste domingo, o panelaço ocorrido em várias cidades brasileiras enquanto a presidente falava em cadeia de rádio e TV foram antecedidos e acompanhados por um disputa virtual. No Twitter, #VaiaDilma superou a #DilmadaMulher, turbinada pelo perfil oficial da presidente.

Leia mais:

Enquanto Dilma nega realidade, Brasil protesta

A organização dos protestos na internet começou a ganhar força com dois grupos, o “Vem pra Rua” (que não defende abertamente o impeachment, mas leva a bandeira das investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal) e o “Movimento Brasil Livre”, mas rapidamente se espalharam e se pulverizaram. Os dois grupos somam apenas 26% do total de confirmados para o 15 de março. Mesmo eles não têm controle sobre seus integrantes.

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Afirma Renan Santos, de 30 anos, coordenador nacional do “Brasil Livre”: “Pelas nossas contas, temos mais de 200 grupos de whatsapp, é impossível de monitorar. Para participar, basta seguir algumas diretrizes básicas, como ser contrário à intervenção militar e ser um defensor de ideias liberais. De resto, cada um cuida da sua manifestação”.

Foi a o primeiro pronunciamento de Dilma Rousseff em cadeia de rádio e televisão em seu novo mandato. Alheia à gravidade das crises econômica e política que atingem seu governo, Dilma mencionou o ajuste fiscal proposto pelo governo e o maior propinoduto da história brasileira, que sangrou a Petrobras. Ainda ecoando o discurso eleitoral contra os “pessimistas” – embora os protestos nas ruas e nas redes sociais não tenham sido organizados por nenhum partido –, a presidente afirmou: “Se toda vez que enfrentamos uma dificuldade pensarmos que o mundo está acabando ou que precisamos começar tudo do zero, só faremos aumentar nossos problemas”, disse.

Minas Gerais – Belo Horizonte

Panelaço na capital mineira

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https://youtube.com/watch?v=IsEBFzNTcCM

Rio de Janeiro – Barra da Tijuca

Panelaço na capital fluminense

Paraná – Curitiba

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Panelaço na capital paranaense

Goiás – Goiânia

Panelaço na capital goiana

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São Paulo

Panelaço na capital paulista

https://youtube.com/watch?v=zu2BSkB1P0Y

São Paulo – Morumbi

Panelaço na capital paulista

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São Paulo – Moema

Panelaço na capital paulista

São Paulo – Perdizes

Panelaço na capital paulista

Brasília – Águas Claras

Panelaço em Brasília

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