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Apple tira aplicativo não oficial do Wikileaks de loja virtual

Programa cobrava 1,99 dólar pelo conteúdo que é distribuído de graça no site

Por Da Redação
21 dez 2010, 11h56

Sem explicações, a Apple resolveu remover nesta terça-feira o aplicativo não oficial do site Wikileaks de sua loja virtual, a App Store. O programa, disponível para iPads e iPhones, disponibilizava todas as informações confidenciais reunidas pelo ex-hacker Julian Assange na interface dos dispositivos móveis. O aplicativo, desenvolvido pelo programador Igor Barinov, custava 1,99 dólar e entregava exatamente o mesmo conteúdo que é distribuído de graça para os visitantes da página na internet.

Inserido na App Store no último dia 17 de dezembro, o aplicativo aparentemente não violava o sistema rígido de avaliação da Apple. É importante ressaltar que os tópicos divulgados pelo Wikileaks são polêmicos, envolvendo documentos confidenciais de diversos países.

De acordo com a página do programa – agora disponível apenas no cache do Google onde são armazenadas cópias das páginas originais -, além das informações, os usuários também poderiam acompanhar a conta do site no Twitter e todas as mensagens utilizando a tag #wikileaks no microblog.

“A plataforma inteligente do aplicativo permite a atualização constante do conteúdo, independentemente de problemas com o servidor original. É seu dever se manter informado. Baixe o aplicativo hoje por apenas 1,99 dólares”, dizia a descrição do produto.

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Nas últimas semanas, diversas empresas como a Visa, Credicard, Amazon e PayPal tiveram seus sites derrubados por bloquear as contas de Julian Assange. Com a decisão de remover o aplicativo, a Apple pode ser vítima do mesmo tipo de ataque hacker que tirou os serviços do ar durante horas.

Liberdade ou oportunismo? – A criação de um aplicativo pago para os dispositivos móveis da Apple pode ser apenas uma jogada do desenvolvedor para conseguir lucrar com a polêmica que gira em torno do caso. A loja da Apple permite a inserção de programas gratuitos em seu serviço, o que seria mais condizente com a filosofia do Wikileaks de divulgar as informações de forma livre e aberta.

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