Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Conferência quer biomarcadores universais para o Alzheimer

Associação internacional quer que pesquisadores usem métodos padronizados para analisar cérebro e comportamento de indivíduos com demência

Por Da Redação
17 jul 2011, 14h20

A criação de biomarcadores universais para o Alzheimer é uma das principais preocupações da Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC), realizada até o dia 21 em Paris, na França. Dois estudos apresentados no primeiro dia do evento chamaram atenção para a causa: um deles mostra os resultados de imagens cerebrais obtidas de pacientes em diferentes regiões do mundo e outro dá um passo importante na criação de padronização de métodos para medir o tamanho de uma região chave da memória no cérebro – o hipocampo -, geralmente a área mais afetada pela doença.

“Precisamos diagnosticar pessoas nos primeiros estágios de Alzheimer, até mesmo aquelas sem evidências de perda de memória ou funções cognitivas, para o tratamento e prevenção”, diz Maria Carrillo, diretora sênior de Relações Científicas e Médicas da Associação de Alzheimer. “É muito importante que estes resultados sejam acurados e efetivos, e que eles sejam entregues e medidos da mesma maneira em diferentes regiões do mundo para que possamos compará-los”.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela deterioração cognitiva progressiva, sendo o mais comum tipo de demência: afeta mais de 30 milhões de pessoas no mundo. Geralmente ocorre em pessoas acima dos 65 anos de idade. Alguns indivíduos com funções cognitivas preservadas podem, no entanto, apresentar acúmulo de proteína (chamadas de placas senis no cérebro) – a primeira etapa para o órgão seja danificado e cause a morte de neurônios.

Pesquisadores americanos e australianos aproveitaram a ocasião para mostrar que alguns sintomas menos convencionais, como quedas frequentes sem motivos aparentes, devem receber atenção especial de médicos. “Compreender as características tradicionais do Alzheimer, incluindo disfunção cognitiva e perda de memória é importante, contudo, os resultados deste trabalho ilustram a importância de se entender que, em algumas pessoas, mudanças na marcha e no equilíbrio podem aparecer antes das disfunções cognitivas”, ressalta Maria Carrillo.

Além disso, a conferência está sendo palco para a apresentação de trabalhos que apontam exames oculares como uma forma inteligente de diagnosticar a doença precocemente. Pesquisadores acreditam que vasos sanguíneos da retina são transformados pela progressão da doença e podem servir como bons biomarcadores no futuro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.