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Morte de mais um negro ameaça elevar tensões no Missouri

Polícia de St. Louis, cidade vizinha a Ferguson, atirou contra homem armado com uma faca. Região vive noites de protestos depois do caso Michael Brown

Por Da Redação
20 ago 2014, 01h36

Um novo caso de morte de um negro durante abordagem policial no estado americano do Missouri ameaça elevar ainda mais a tensão racial que tem provocado seguidas noites de protestos violentos na região. Em St. Louis, cidade vizinha a Ferguson, dois policiais atiraram e mataram um homem negro que os ameaçou com uma faca. De acordo com o chefe de polícia local, Sam Dotson, o suspeito agia de modo descontrolado e partiu para cima dos agentes dizendo: “Atirem em mim. Me matem”.

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A pequena cidade de Ferguson, de apenas 21.000 habitantes e com maioria negra, vive dias de caos e revolta depois da morte de Michael Brown, um adolescente negro americano baleado por um policial branco em 9 de agosto durante uma abordagem em que estava desarmado. O caso desencadeou uma série de manifestações violentas na cidade do meio-oeste americano.

Apesar dos pedidos do presidente Barack Obama por calma para a população, Ferguson teve uma das noites mais tensas desde o começo da crise na última segunda-feira. Mesmo com a mobilização da Guarda Nacional e a suspensão do toque de recolher, a polícia afirmou que foi vítima de tiros dos manifestantes e prendeu dezenas de pessoas. A maioria dos 57 detidos no protesto desobedeceu as ordens policiais para se dispersar. Quinze dos manifestantes presos são de outros Estados americanos.

Investigação – O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, que deve chegar a Ferguson nesta quarta-feira, prometeu uma investigação independente e transparente para esclarecer a morte de Michael Brown. A pedido de Obama, Holder vai acompanhar de perto a apuração do caso, em uma tentativa de apaziguar a revolta da população local. “Para começar o processo de reconciliação, os atos de violência devem cessar, antes de tudo, nas ruas de Ferguson”, disse Holder, considerando que os atos de uma minoria “afetam gravemente a causa da justiça”.

(Com agência Reuters)

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