Foguetes sírios atingem território das Colinas de Golã
Para governo israelense, disparos foram acidentais e resultam de guerra interna
Por Da Redação
6 Maio 2013, 15h42
Dois foguetes lançados pela Síria atingiram as Colinas de Golã, território anexado por Israel no conflito de 1967. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Força de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Um comandante da IDF considerou os disparos acidentais e disse que são resultado da guerra civil na Síria. Para ele, é improvável que o incidente provoque uma guerra entre os dois países.
Israel já enviou uma reclamação à Operação de Paz das Nações Unidas nas Colinas de Golã (UNDOF), segundo o jornal israelense Haaretz. Apesar de a tensão ter aumentado na região, Israel minimizou a crise. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, manteve a viagem à China, que já havia sido planejada, em uma indicação de que está tratando a crise com calma. O aeroporto de Haifa foi reaberto depois de dias fechado por temores de que a guerra na Síria respingasse na região vizinha.
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Líbia – Enquanto isso, o Líbano pediu ao Conselho de Segurança da ONU que verifique as violações de seu espaço aéreo por Israel para atacar a Síria. A ditadura de Bashar Assad acusa Israel de ser responsável por dois ataques aéreos contra o país, um na sexta e outro no domingo. O segundo ataque matou 42 soldados sírios e provocou o temor de um conflito regional. Em resposta, o regime sírio, envolvido em um conflito com rebeldes, afirmou nesta segunda-feira que escolherá o momento certo para responder aos ataques israelenses contra seu território, considerados como uma “declaração de guerra”.
“A Síria responderá à agressão israelense, mas escolherá o momento de fazê-lo. Isto talvez não ocorra imediatamente, já que Israel está em estado de alerta”, disse um líder político sírio. Para Damasco, as agressões fazem com que a situação na região se torne ainda mais perigosa. A televisão síria advertiu que “os mísseis sírios estão preparados para atacar alvos precisos em caso de violação”.
Israel – Diante do temor de eventuais represálias, Israel anunciou a mobilização de duas baterias antimísseis no norte do país e reforçou as medidas de segurança em suas embaixadas em todo o mundo. Um funcionário israelense afirmou que os ataques foram dirigidos contra um depósito de munições iranianas destinadas ao Hezbollah, grupo xiita libanês, protegido pelo Irã e aliado de Assad.
No entanto, Teerã desmentiu que existam armas iranianas nos alvos bombardeados por Israel, e ameaçou Israel com “acontecimentos graves na região dos quais nem os Estados Unidos nem Israel sairão vencedores”. No dia 30 de abril, o chefe do Hezbollah, Hasan Nasrala, cujos homens combatem do lado do exército do regime sírio, afirmou que seu movimento e o Irã não permitirão a queda de Assad.
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