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Papa conclui visita à Espanha, pede coragem a católicos e fidelidade à Igreja

Ao todo, 14 mil sacerdotes concelebraram com o papa, assim como 900 bispos e 60 cardeais

Por Da Redação
21 ago 2011, 12h50

Bento XVI afirmou que, para que “cresça” a amizade dos jovens com Cristo, é fundamental que façam parte das paróquias e comunidades

Em uma das maiores concentrações de católicos na Espanha, o papa Bento XVI pediu neste domingo aos jovens reunidos em Madri na 26ª Jornada Mundial da Juventude que “não tenham medo” de proclamar o que são. Ao mesmo tempo, advertiu que “não se pode seguir Jesus sem seguir a Igreja”.

Diante de um público estimado de 1,5 milhão de pessoas, segundo o Vaticano, o papa encerrou na base aérea de Cuatro Vientos o encontro mundial de jovens católicos, aos quais pediu que divulguem o evangelho “mesmo onde há rejeição ou indiferença”.

“Sejam testemunhas valentes e sem complexos”, declarou o pontífice ao término de uma cerimônia solene à luz do Sol, depois da forte tempestade e do vendaval da noite deste sábado. “Não tenham medo de ser católicos, dando sempre testemunho disso a sua volta com humildade e sinceridade. Que a Igreja encontre em vocês os missionários dignos do Evangelho”.

A tempestade da noite passada, que obrigou o papa a resumir seu discurso e a usar um guarda-chuva, danificou as 17 capelas onde estavam as 600 mil hóstias que seriam entregues neste sábado em comunhão, que não pôde ser celebrada. “O Santo Padre o sente profundamente”, disse Federico Lombardi, porta-voz do vaticano.

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No início da missa, Bento XVI agradeceu aos jovens pelo “esforço e resistência” durante a vigília e pelo “grande sacrifício” que mostraram, porque, mesmo durante o vendaval, seguiram cantando e animando o evento. “Seguir Jesus na fé é caminhar com Ele na comunhão da Igreja”, destacou o pontífice. “Não se pode seguir sozinho. Quem cede à tentação de seguir por conta própria ou de viver a fé conforme a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de não encontrá-la ou de acabar seguindo uma imagem falsa dela”.

O papa convidou-os a responder com “generosidade e coragem” a Cristo e lhes pediu que “não guardem” para si, mas anunciem aos demais, “já que o mundo precisa do testemunho de sua fé, certamente precisa de Deus”. Bento XVI encorajou-os a anunciar sua fé em Cristo, não só onde é rejeitado ou visto com indiferença, mas também nas terras e países “onde há multidões de jovens que aspiram a coisas maiores e não se deixam seduzir pelas falsas promessas de um estilo de vida sem Deus”.

O bispo de Roma disse que a Igreja “não é uma simples instituição humana, como outra qualquer, mas está estreitamente unida a Deus”. “Não se pode separar Cristo da Igreja, assim como não se pode separar a cabeça do corpo”, dissse. “A Igreja não vive de si mesma, mas do Senhor”.

Bento XVI afirmou que, para que “cresça” a amizade dos jovens com Cristo, é fundamental que façam parte das paróquias, comunidades e movimentos, “assim como a participação na missa dominical, a recepção frequente do sacramento do perdão e o cultivo da oração e meditação da palavra de Deus”. No fim da missa, Bento XVI anunciou que o Rio de Janeiro será a sede da 27ª Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em 2013. O papa, de 84 anos, expressou seu desejo de viajar ao Rio para presidir o evento.

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A missa na base aérea de Cuatro Vientos foi assistida pelos reis da Espanha e pelos ministros da Presidência e Fomento, Ramón Jaúregui e José Blanco, membros do Governo de José Luis Rodríguez Zapatero. Ao todo, 14 mil sacerdotes concelebraram com o papa, assim como 900 bispos e 60 cardeais.

Bento XVI usou um cálice espanhol do século XVII e o vinho da missa foi da cidade de Jerez. O papa retorna na noite deste domingo a Roma.

(Com Agência France-Presse)

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