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Cinegrafista morre em tiroteio entre Polícia e bandidos no Rio

Por Da Redação
6 nov 2011, 11h51

(Atualiza com morte de quatro supostos traficantes).

Rio de Janeiro, 6 nov (EFE).- Um cinegrafista da ‘TV Bandeirantes’ morreu neste domingo em uma troca de tiros entre policiais e bandidos na zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma operação que matou quatro supostos traficantes de drogas.

Gelson Domingos trabalhava com um grupo de jornalistas, fotógrafos e câmeras na cobertura do tiroteio, quando foi atingido no peito por um disparo de fuzil que atravessou seu colete à prova de balas.

O incidente ocorreu nesta manhã na favela de Antares, no bairro de Santa Cruz, onde cerca de 80 membros do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar realizavam uma operação contra o tráfico de drogas.

Segundo um comunicado da Polícia, quatro traficantes morreram e outros seis foram detidos, entre os quais o chefe do tráfico em Antares e seu braço direito. A operação apreendeu um número ainda não contabilizado de drogas e armas.

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Quando os policiais se aproximaram das ruas de acesso ao bairro, foram recebidos a tiros por membros da facção criminosa que controla o tráfico de drogas na região.

Os jornalistas, que chegaram aos acessos da favela logo depois da Polícia, ficaram na mira dos traficantes.

Domingos, de 46 anos, cobria o tiroteio em Antares para o programa ‘Brasil Urgente’ da ‘Band’. Ele também era cinegrafista da ‘TV Brasil’.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, do Rio de Janeiro, o câmera foi levado pela própria Polícia para a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Santa Cruz, mas não resistiu ao ferimento e morreu quando era atendido pelos médicos.

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A Secretaria informou também que a imprensa foi ao local do tiroteio por conta própria. A Polícia não organizou nenhuma mobilização de jornalistas por envolver uma operação de alto risco.

A ‘Bandeirantes’ indicou que Domingos usava um colete à prova de balas certificado pelas autoridades militares brasileiras para a imprensa, embora incapaz de deter tiros de fuzil.

Após a morte de Domingos – que deixa a esposa, três filhos e dois netos -, o tiroteio prosseguiu por vários minutos na favela, que acabou sendo ocupada pela Polícia. EFE

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