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No aniversário do Maracanazo, Uruguai aproveita erro de Tevez e ganha vaga

Por Da Redação
16 jul 2011, 22h05

O confronto entre os dois maiores vencedores da história da Copa América poderia apenas reservar um jogo especial. Argentina e Uruguai proporcionaram uma partida emocionante – com direito a muitas chances, gols anulados, duas expulsões e até invasão de campo. No fim, a comemoração foi uruguaia, com uma vitória no pênaltis por 5 a 4, após empate por 1 a 1 em 120 minutos.

Para o Uruguai, a classificação tem um sabor especial. O triunfo na casa dos argentinos é comemorado justamente no aniversário do Maracanazo, o título do país na Copa do Mundo de 1950 contra o Brasil.

Nos pênaltis, o vilão foi um velho conhecido dos brasileiros. O único erro entre as dez cobranças foi de Tevez, que está na mira do Corinthians para a sequência da temporada 2011.

Agora, Uruguai irá enfrentar na semifinal da Copa América o surpreendente Peru, que eliminou a Colômbia neste sábado. A partida está marcada para terça-feira, às 21h45, na cidade de La Plata.

O Jogo – A rivalidade entre as duas tradicionais escolas da América do Sul ficou clara desde os instantes iniciais. Com três minutos, o volante uruguaio Pérez levou o primeiro amarelo em campo por uma entrada extremamente forte em Mascherano no meio-campo. Aliás, uma punição mais dura – como uma expulsão – não seria uma injustiça.

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Quarto colocado do Mundial-2010, o Uruguai parecia determinado em causar problemas aos donos da casa e alcançaram o primeiro gol aos cinco minutos. Na cobrança de falta de Forlán, Cáceres desviou de cabeça para grande defesa de Romero. Na sobra, Pérez completou para o gol. No desespero, Burdisso tentou salvar com um carrinho e não obteve sucesso.

A partir daí, o Uruguai se fechou na defesa e priorizou o contra-ataque. Mas a retaguarda dos visitantes falhou em um lance teoricamente simples. No cruzamento de Messi na direita, Lugano não acompanhou a entrada de Higuain, que cabeceou no canto direito de Muslera.

O gol trouxe nervosismo aos uruguaios, que começaram a exagerar nas jogadas violentas. Em menos de dois minutos, Cáceres e Álvaro González foram punidos com cartão amarelo. Enquanto isso, a Argentina era liderada por Messi e apostava no talentoso toque de bola.

A partida ganhou um toque extra de emoção com dois gols anulados, um para cada lado. Ainda por cima, quando o Uruguai ameaçava crescer no setor ofensivo, Pérez parou um contra-ataque argentino e, como já tinha amarelo, foi expulso aos 38 minuntos. Era a chance que os donos da casa aguardavam para sufocar. No entanto, de forma surpreendente, a melhor chance até o intervalo pertenceu ao lado oposto: a cabeçada de Lugano explodiu no travessão.

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No começo do segundo tempo, a Argentina seguiu com dificuldades em pressionar, já que Messi não tinha o mesmo ímpeto da metade inicial. Em 15 minutos, o lance de maior emoção no gramado foi a invasão de um torcedor, rapidamente imobilizado pelas autoridades de Santa Fé.

Em dois lances consecutivos, Messi criou jogadas de perigo e ameaçou acordar. Mas o Uruguai era melhor em campo e tocava a bola com consciência e pendurava a defesa rival de cartões amarelos.

Preocupado, Sergio Batista fez uma troca no setor ofensivo da Argentina, com a entrada de Pastore no lugar de Di María. A alteração melhorou a movimentação dos donos da casa. No final do tempo regulamentar, o Uruguai contou com um milagre do goleiro Muslera para evitar a derrota: ele defendeu a falta de Tevez desviada na barreira e ainda abafou o chute de Higuain na sobra. O arqueiro assegurou a igualdade de 1 a 1 no tempo normal.

Na prorrogação, a Argentina demonstrou melhor preparo físico, dominou as ações e teve grandes chances com Higuain. Contudo, a trave e o goleiro Muslera evitaram a mudança de placar no tempo extra.

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Nos pênaltis, a vitória foi do Uruguai, que converteu todas as cobranças e aproveitou o erro de Tevez – o chute do atacante parou na defesa de Muslera. Final: 5 a 4 para os visitantes.

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