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Lucas: na mira dos europeus, o parceiro e rival de Neymar

Nome certo na Olimpíada, o são-paulino pode ser fundamental para garantir que o amigo santista leve a seleção à conquista da Copa do Mundo, em mais 2 anos

Por Da Redação
23 abr 2012, 12h38

No fim dessa semana de “muito barulho” sobre seu futuro, o camisa 7 irá a campo para medir forças com o Santos de Neymar, na semifinal do Campeonato Paulista

No fim de semana, uma notícia divulgada na Espanha ofuscou a goleada do São Paulo contra o Bragantino, pelo Campeonato Paulista. Os pais de Lucas, jovem craque do time paulista, foram vistos em Madri, junto do presidente do Real, Florentino Pérez, e do empresário Wagner Ribeiro. O agente explicou que se trata de um procedimento comum, já que ele sempre costuma levar pessoas ligadas aos seus jogadores para ver de perto as instalações dos clubes que podem contratá-los no futuro, mesmo que não exista chance imediata de contratação. Lucas também garantiu que não há negociação alguma com o Real, mas reconheceu que a notícia vai fazer “muito barulho” durante a semana: “Tenho certeza de que vão falar demais”. Aos 20 anos, destaque do terceiro clube mais popular do país e fortíssimo candidato a integrar a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, Lucas precisa se acostumar com notícias desse tipo – mesmo que, assim como Neymar, continue jogando no Brasil até o Mundial, como promete. Comparado ao astro santista – de quem é amigo e com quem tem excelente entrosamento em campo -, Lucas ainda é um coadjuvante. No cenário atual do futebol europeu, contudo, o jogador revelado pelo São Paulo é uma joia rara, que certamente será cobiçado e assediado até que aceite se mudar para Madri, Barcelona, Milão ou Londres. Rápido, inteligente, com chute potente e repertório sensacional de dribles (confira no vídeo abaixo), Lucas tem tudo para explodir na Europa e na seleção – com a vantagem de, ao contrário de Neymar, não ter de carregar o status de popstar a cada treino e a cada jogo.

Na comparação com Neymar, aliás, Lucas sai ganhando em vários pontos – ainda que, na conta final, esteja obviamente num patamar inferior da carreira (leia mais no quadro abaixo). Mais tímido que o amigo, gasta menos tempo com distrações fora de campo, o que significa uma postura mais focada e confiável como jogador profissional. Menos visado pelos adversários, tem mais tranquilidade para praticar seu jogo, ao contrário de Neymar, acompanhado de perto a cada passo no gramado. Mais pragmático, não tem o mesmo brilho criativo do parceiro, mas exibe um jogo mais constante, sempre em direção ao gol. De qualquer forma, a disputa com Neymar nem sequer existe, é claro: o santista é disparado o grande nome de sua geração. O papel de Lucas, no entanto, é essencial para o sucesso dessa turma que tenta apagar as memórias de duas decepções consecutivas em Copas. Com um estilo de jogo que complementa bem o de Neymar (e até o de Paulo Henrique Ganso, candidato a camisa 10 da seleção), Lucas pode jogar tanto como atacante, ao lado do santista, como na meia, no lugar de Ganso. Indeciso em relação à formatação tática de sua equipe, o técnico Mano Menezes ainda não soube utilizar o talento do são-paulino na seleção (ainda que Lucas tenha brilhado na vitória contra a Argentina, em Belém). A melhor chance de aproveitar seu talento com a camisa amarela está próxima: Lucas está quase garantido na lista de convocados para a Olimpíada de Londres, que sai no dia 11 de maio. Antes disso, porém, tem um compromisso especial: no fim dessa semana de “muito barulho” sobre seu futuro, o camisa 7 irá a campo para medir forças com o Santos de Neymar, na semifinal do Campeonato Paulista. No último encontro, Neymar e Lucas – que levou a melhor, fazendo o gol da vitória – transformaram o encontro num jogaço cheio de belos lances, como só craques são capazes de fazer.

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