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Professores de SP terão curso para identificar alunos superdotados

Objetivo é prevenir a discriminação contra esses alunos e estimular atividades que podem complementar a rotina de sala de aula

Por Da Redação
3 mar 2015, 18h10

Os professores da rede municipal de São Paulo vão receber treinamento para identificar e trabalhar em sala de aula com estudantes com altas habilidades que sejam identificados como superdotados. O curso é optativo e terá, inicialmente, 80 vagas. O anúncio do curso foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

Segundo a publicação, a população de crianças superdotadas e altas habilidades “ainda não é identificada de forma correta”. “Estas crianças, por não se enquadrarem nos padrões de ensino, muitas vezes são confundidas como crianças com hiperatividade ou com distúrbios de aprendizagem. A orientação correta é fundamental, assim como a valorização do potencial dos alunos”, diz o texto.

No último Censo Escolar, o Brasil registrou 12.357 alunos nessas condições, sendo que a maior parte deles (12.149) estuda em salas de aula regulares e está inscrita em serviços de atendimento especializado. Para a especialista Nuricel Villalonga Aguilera, entretanto, esse número pode ser maior. “Estima-se que entre 5% e 10% dos estudantes tenham altas habilidades. Muitas pessoas confundem as altas habilidades e a superdotação com algum transtorno, por isso um treinamento que facilite a identificação desses alunos é essencial”.

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Aguilera é diretora do Instituto Alpha Lumen, que atende 150 crianças com altas habilidades em São José dos Campos, no interior de São Paulo, e afirma que o treinamento de professores ajudará a melhorar a dinâmica das salas de aula. “O estudante com altas habilidades tem um ritmo próprio. O professor não pode apenas acompanhar, mas também aplicar uma metodologia adequada, capaz de extrair o máximo das facilidades de aprendizagem desse aluno”, diz.

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O curso da prefeitura de São Paulo será oferecido em parceria com a Associação Paulista para Altas Habilidades/Superdotação (APAHSD) e tem o objetivo de identificar os alunos superdotados e prevenir a discriminação, além de estimular atividades para esse público. Poderão participar do curso professores de educação infantil e ensino fundamental, além de coordenadores pedagógicos que atuem na rede municipal.

No final de 2014, a prefeitura da capital regulamentou a Lei 15.919, que dispõe sobre o atendimento educacional de alunos com altas habilidades ou superdotados em São Paulo. Segundo a lei, eles devem ser atendidos em salas regulares onde podem receber auxílio para potencializar as habilidades por meio de atividades extras, uso de tecnologia e de materiais bibliográficos de áreas de seu interesse.

(Da redação)

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