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Todas as ações do Ibovespa recuam, e Bolsa fecha em forte baixa

Na esteira da aversão global ao risco, indicador, o principal da Bovespa, teve nesta sexta-feira seu maior declínio porcentual desde 4 de abril

Por Da Redação
10 jun 2016, 18h17

O principal índice da Bovespa fechou a sexta-feira em queda de 3,32%, a 49.422 pontos, com todas as 59 ações do índice no vermelho. Foi a maior queda porcentual desde 4 de abril deste ano, quando o índice fechou em baixa de 3,5%. Os negócios foram pressionados pelo ambiente de aversão a risco no exterior, revertendo os ganhos acumulados na semana até a sessão anterior. O volume financeiro do pregão somou 5,16 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa contabilizou perda de 2,37%.

A apreensão com o crescimento mundial e o potencial resultado de referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia fortaleceram o dólar globalmente, debilitando commodities, como o petróleo, o que, por sua vez, pressionou as bolsas mundiais. No Brasil, o dólar terminou em alta de 0,81%, a 3,43 reais na venda.

Na visão do gestor Marco Tulli Siqueira, da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, houve um grande movimento de realização de lucros no mercado externo após alguns ativos tocarem máximas em períodos relevantes durante a semana, o que contaminou o pregão brasileiro.

Petrobras e Vale pressionaram o índice. As ações ordinárias da petroleira tiveram queda de 6,13% e as preferenciais caíram 4,36%, alinhadas com o declínio dos preços do petróleo. No caso da mineradora, as preferenciais caíram 4,8% e as ordinárias, 4,78%. Outros destaques de baixa foram Usiminas PNA (-10,05%), CSN ON (-7,82%) e Gerdau (-5,96%).

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Na cena doméstica, o último pregão da semana não trouxe divulgações econômicas relevantes ou novos ruídos políticos, direcionando o foco das atenções para o ambiente internacional.

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Dólar – No mercado de câmbio, o avanço do dólar ocorreu mesmo diante da ausência de novas intervenções cambiais do BC. A autoridade monetária não realiza leilões de swap reverso — que equivalem à compra futura de dólares — desde 18 de maio, mesmo com a moeda americana recuando para seus menores níveis em quase um ano.

Até então, o BC vinha intervindo praticamente sempre que o dólar recuava abaixo de 3,50 reais, em uma estratégia interpretada por alguns operadores como uma tentativa de proteger as exportações do Brasil.

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(Com Reuters)

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