Reunião entre Petrobras e petroleiros termina sem acordo
Federação Única dos Petroleiros pedia reajuste real de 5% e estatal ofereceu, no máximo, 1,80%. Negociações devem continuar na terça-feira
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitou a contraproposta de reajuste salarial feita nesta segunda-feira pela Petrobras e continua em greve. Sindicalistas e representantes da estatal se reuniram às 11h desta segunda-feira para tentar chegar a uma solução para o impasse.
A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação. A Petrobras ofereceu reajuste real entre 1,41% e 1,80%. Além disso, os sindicalistas reclamam que a estatal não ofereceu melhorias nas condições de trabalho.
“É inadmissível a Petrobras apresentar uma proposta incompleta com a categoria em greve em todo o país”, divulgou a FUP, em nota. Segundo a Federação, a estatal propôs nova reunião na terça-feira para dar continuidade às negociações. A Petrobras não se posicionou sobre o resultado da reunião.
A paralisação, de acordo com a FUP, atinge 42 plataformas na Bacia de Campos, além de refinarias e centros de distribuição em dezesseis estados. Segundo o secretário de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira, os sindicalistas devem intensificar a greve após a rejeição da última proposta de acordo.
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Pré-sal – Os sindicalistas se juntaram a centenas de manifestantes que protestam contra o leilão do campo de Libra, a área primeira do pré-sal a ser licitada em regime de partilha. O leilão estava previsto para às 14h, mas só deve começar às 15h no Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Desde o início da manhã, o local tem sido palco de confrontos entre manifestantes, Exército e Força Nacional.
(com Estadão Conteúdo)