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Prévia do PIB sobe apenas 0,70% em 12 meses até janeiro, diz BC

Segundo o indicador IBC-Br, considerado prévia do PIB, a atividade econômica acelerou no primeiro mês ante dezembro

Por Da Redação
15 mar 2013, 10h17

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), acumulou alta de 0,70% nos 12 meses terminados em janeiro, de acordo com dados dessazonalizados divulgados nesta sexta-feira. No indicador de janeiro a dezembro do ano passado, a alta havia sido de 1,35%, já considerada baixa por analistas e confirmando a fraca atividade da economia. O dado oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o PIB brasileiro só subiu 0,9% em 2012 o pior desempenho em três anos.

Contudo, na relação do desempenho do IBC-Br de janeiro com dezembro último, a tendência é de aceleração neste início de ano. O indicador subiu 1,29% nesta base de comparação e 2,73% ante janeiro de 2012. O resultado foi melhor do que a mediana das previsões de analistas, que esperavam alta de 0,9% na comparação mensal em janeiro – já incorporando as perspectivas pouco otimistas para o PIB. O BC revisou ainda o dado de dezembro sobre novembro para queda de 0,45%, após o avanço de 0,26% divulgado anteriormente.

Estímulos – O governo trabalha desde 2011 para estimular a economia do país, anunciado diversos pacotes de investimentos e redução da carga tributária, apesar de o PIB ainda não ter reagido. Os economistas ouvidos pelo BC para o relatório Focus desta semana projetam uma alta de 3,1% para o PIB em 2013 e de 3,5% para 2014.

Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou mais um programa de estímulo, desta vez voltado para a inovação. O chamado Plano Inova Empresa terá 32,9 bilhões de reais em investimentos com o objetivo de incentivar instituições de pesquisa e desenvolvimento (P&D) a realizar prospecção de projetos empresariais e arranjos cooperativos para inovação e criar um ambiente favorável à formação de recursos humanos. Os recursos serão aplicados ainda neste ano e no próximo.

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Agora é o fantasma da inflação que assombra o governo. Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta quinta-feira mostrou que os preços estão subindo acima das projeções e abriu as portas para um aumento da taxa básica de juros, a Selic, que havia sido mantida em 7,25% ao ano na semana passada pelo comitê. Contudo, o aumento dos juros pode impactar o consumo e, consequentemente, a economia.

(com agência Reuters)

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