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Prévia da inflação oficial é a maior do mês desde 2003

Apesar de ter desacelerado em relação a março, quando chegou a 1,24%, o índice teve alta de 1,07% em abril. No ano, a inflação acumula alta de 4,61%

Por Da Redação
17 abr 2015, 09h56

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), indicador prévio da inflação oficial, registrou uma variação de 1,07% no mês de abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter desacelerado em relação a março, quando chegou a 1,24%, a marca é a maior já verificada no mês desde 2003, quando alcançou 1,14%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice ficou em 8,22%, o mais elevado desde janeiro de 2004, quando registrou 8,46%. No ano, o índice acumula alta de 4,61%.

Assim o indicador permanece bem acima do teto da meta do governo – de 4,5% com margem de 2 pontos porcentuais – e permanece perto do nível em que especialistas calculam que a inflação vai encerrar este ano.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo instituto, o que teve maior variação em abril foi o de habitação, cuja taxa passou de 2,78% para 3,66%. O avançou foi puxado pelo pela alta média de 13,03% na energia elétrica. O aumento refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 2 de março, tanto na bandeira tarifária vigente (vermelha), quanto nas tarifas, com a ocorrência de reajustes extraordinários, disse o IBGE.

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Em seguida, o grupo alimentação e bebidas foi o que mais contribuiu para o resultado do IPCA-15 de abril, com avanço de 1,04%. Neste caso, os destaques foram a cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%), leite (4,96%), tomate (4,28%) e óleo de soja (3,68%).

Por região, o maior índice foi verificado na região metropolitana de Curitiba (1,79%) especialmente em virtude da expressiva alta da energia elétrica (20,17%) e dos alimentos (1,64%). O menor índice foi o de Recife (0,63%), onde a energia elétrica (0,67%) apresentou o menor resultado.

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Expectativas – A inflação no país vem sendo fortemente impactada neste início de ano principalmente pelos diferentes reajustes das tarifas de energia elétrica. Assim, os preços administrados permanecem como o maior peso sobre a inflação neste ano, com expectativa de especialistas na pesquisa Focus do Banco Central (BC) de alta de 13% para esse grupo. Para o IPCA, a expectativa é de avanço de 8,13% ao final de 2015.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC volta a se reunir no final deste mês para decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 12,75%. No Focus, os especialistas consultados veem manutenção do ritmo de aperto monetário com nova alta de 0,50 ponto porcentual, levando a taxa básica de juros a 13,25%.

(Da redação)

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