PIB dos EUA no 2º trimestre é revisado e sobe para 3,9%

Alta superou as expectativas de analistas, de 3,7%, e foi provocada pelo crescimento dos gastos do consumidor, que tem forte peso na na atividade econômica

Por Da Redação
25 set 2015, 11h07

Gastos do consumidor e avanços nos investimentos dos negócios e na construção de residências fez com que resultado melhorasse (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou ao ritmo anual de 3,9% no trimestre entre abril e junho, acima do ritmo de 3,7% divulgado no mês passado. Trata-se da segunda revisão consecutiva para cima. A alta, que superou as expectativas de um avanço de 3,7%, foi provocada pelo crescimento dos gastos do consumidor, sobretudo em serviços como assistência médica e transporte.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, foram revisados para cima a um ritmo de crescimento de 3,6%, ante a taxa de 3,1% divulgada em agosto, impulsionados pela gasolina barata e os preços relativamente mais altos das moradias, melhorando o patrimônio das famílias.

Os dados revisados dos gastos da construção também ajudaram a elevar o PIB, com o investimento fixo não residencial com expansão de 4,1% no trimestre. Os lucros corporativos depois de impostos também foram mais fortes no segundo trimestre do que projetado anteriormente.

Taxa de juros – Os dados dão sustentação aos argumentos de que a economia americana pode estar ganhando força suficiente para lidar com um aumento da taxa de juros ainda em 2015. Para o ano, a expectativa é de um crescimento de 2,2%.

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, deixou a taxa de juros inalterada na última semana, mas a presidente do Fed, Janet Yellen, manteve a porta aberta para uma elevação dos juros ainda neste ano em um discurso na quinta-feira. Isso pode ocorrer desde que a inflação permaneça estável e o crescimento seja forte o suficiente para impulsionar o emprego.

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(Com agência Reuters)