Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras prevê gastar mais US$ 2,3 bi em unidade do Comperj que já custou US$ 11 bi

Todo o complexo custaria originalmente US$ 6,1 bilhões, mas devido a atrasos e inúmeras mudanças no projeto, o valor foi elevado a US$ 30 bilhões

Por Da Redação
27 ago 2015, 16h58

A primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) demanderá investimentos de mais 4,3 bilhões de dólares, segundo o diretor de Engenharia da Petrobras, Roberto Moro. A primeira fase inclui a unidade de processamento de gás natural (UPGN) e toda a infraestrutura de transporte do gás da Bacia de Santos até o complexo. Segundo Moro, apenas a UPGN, que já recebeu 11 bilhões de dólares, demanda investimentos de mais 2,3 bilhões de dólares.

Em setembro, haverá licitação para a contratação de 48 quilômetros de gasoduto, parte do projeto Rota 3 de escoamento de gás da Bacia de Santos até o Comperj. A licença ambiental prévia deve sair até o fim do ano. A Petrobras depende da instalação desse gasoduto para garantir novo aproveitamento para o gás, que hoje está sendo reinjetado ou queimado.

LEIA TAMBÉM:

Lava Jato: UTC pagou 15 milhões de reais ao PT por um único contrato com a Petrobras

Continua após a publicidade

Durante CPI na a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o diretor de Abastecimento da estatal, Jorge Celestino, informou ainda que a intenção da companhia é concluir a primeira fase do Comperj dois anos após a formação de parceria com ‘sócios’. Inicialmente, o cronograma previa o início da operação em 2020, mas essa data deve ser antecipada. Segundo Celestino, as negociações com possível sócios para o Comperj “estão avançadas”.

Leia mais:

Contas do governo têm o pior resultado para julho desde 1997

Continua após a publicidade

PIB dos EUA do 2º trimestre é revisado para crescimento de 3,7%

Custo – No total, o complexo custaria originalmente 6,1 bilhões de dólares. Após as seguidas mudanças no projeto, a Petrobras já admitiu que os custos seriam elevados a 30,5 bilhões de dólares.

Relatório da equipe técnica da Petrobras apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) no começo do ano mostra que o empreendimento causará um prejuízo de 14,3 bilhões de dólares aos cofres da companhia, devido ao abandono de parte de sua estrutura, que se encontra deteriorada. De acordo com o documento, 13 bilhões de dólares já investidos compõem o chamado “custo afundado”, que não tem como ser recuperado. Ele inclui edificações e quipamentos que não poderiam ser aproveitados em outras obras.

Continua após a publicidade

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.