Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras fechará refinaria de Okinawa, no Japão, diz agência

Imprensa japonesa relaciona possível fechamento de unidade com a redução na demanda por gasolina no Japão e os baixos preços do petróleo

Por Da Redação
26 mar 2015, 16h30

A Petrobras sairá do negócio de refino de petróleo no Japão com o fechamento de sua refinaria em Okinawa ainda este ano, informou nesta quinta-feira a agência japonesa Nikkei. A redução na demanda por gasolina no Japão e os baixos preços do petróleo têm afetado a lucratividade da unidade, disse a agência, sem citar fontes.

A Petrobras deverá construir um terminal de importação como alternativa, para assegurar abastecimento de derivados de petróleo da Coreia do Sul e de outras refinarias japonesas, vendendo a unidade para outro atacadista, segundo a Nikkei.

Leia mais:

Petrobras: Superfaturamento será contabilizado como perda em balanço

Petrobras deve apresentar nesta quinta novas metodologias para o balanço

Continua após a publicidade

A Petrobras entrou no mercado japonês com a compra de 87,5% da refinaria Nansei Sekiyu da TonenGeneral Sekiyu. Em 2010, a estatal brasileira comprou a participação restante que estava nas mãos da trading Sumitomo.

Histórico – O negócio envolvendo a refinaria japonesa foi alvo de críticas desde a compra. A aquisição, em abril de 2008, foi acertada por 70 milhões de dólares. Desde então a estatal gastou cifras milionárias para resolver problemas ambientais e promover melhorias operacionais na unidade. A compra foi fechada na gestão de José Sérgio Gabrielli e dos então diretores de Abastecimento Paulo Roberto Costa e de Internacional Nestor Cerveró, ambos investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). A estatal tentou vender a refinaria nos últimos anos. Até então, a unidade operava com carga mínima, não correspondendo, de longe, à meta de produção original, de 100 mil barris de petróleo por dia.

O caso remete à problemática compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou em julho de 2014 prejuízo de 792 milhões de dólares em Pasadena. A presidente Dilma Rousseff, que era presidente do colegiado quando a Petrobras aprovou a compra de parte da refinaria, chegou a admitir que só votou a favor da compra porque se baseou num parecer “falho” do então diretor da área Internacional.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.