Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Otimista, Levy diz que recuperação é uma ‘questão de meses’

Em Madri, ministro da Fazenda também afirmou que o Brasil está preparado para enfrentar volatilidade no mercado financeiro com um possível aumento dos juros dos EUA

Por Da Redação
7 set 2015, 10h27

Com tom otimista, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira, em Madri, que a economia brasileira deve sair da recessão em breve. “A recuperação é uma questão de meses, exatamente porque o governo tem tido a força de tomar as medidas necessárias a curto prazo”, disse o ministro, que participou de um seminário na capital espanhola.

A declaração contrasta com as últimas estimativas do mercado, que já projeta dois anos de PIB negativo – em 2015, de 2,26%, e em 2016, de 0,4%, segundo o último boletim Focus. Na semana passada, o próprio governo reconheceu que não conseguirá fechar as contas no próximo ano, ao encaminhar para o Congresso um orçamento com déficit de 30,5 bilhões de reais.

Leia mais:

Economia brasileira ainda não atingiu fundo do poço, avalia mercado

Continua após a publicidade

PIB do Brasil fica em 33º lugar em ranking de 35 países

O ministro também afirmou que o país está preparado para lidar com um eventual aumento na taxa de juros dos Estados Unidos, que pode ser decidido em reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) neste mês. A especulação sobre a alta da taxa, que não é reajustada desde 2006, tem sido um dos fatores responsáveis pela forte valorização do dólar neste ano. Isso porque, com os indicativos de melhora da economia americana, os investidores tendem a tirar o dinheiro de países emergentes, como o Brasil, para colocar nos Estados Unidos, considerado mais seguro.

Levy, no entanto, disse que os bancos brasileiros foram bem capitalizados e têm grandes reservas cambiais. “Isso nos assegura que, mesmo se começar uma volatilidade após o início de ajustes na taxa de juro dos EUA – e haverá volatilidade, porque hoje o mercado está menos fluido e não fazemos o trabalho que costumávamos fazer para absorver os choques. No Brasil, estamos bem preparados para enfrentar esse primeiro período de volatilidade”, disse o ministro.

Continua após a publicidade

Leia também:

Com dólar nas alturas, brasileiros trocam exterior por destinos nacionais

Dólar sobe 2,68% e termina a R$ 3,86, maior valor desde outubro de 2002

Continua após a publicidade

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.